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Desertos e pastagens da Mongólia Interior
2006-07-12 09:22:35    cri

Com o intuito de conhecer um pouco sobre a cultura mongol sem sair da China, decidimos ir para a Região Autônoma da Mongólia Interior, no norte do país, que faz fronteira com a Mongólia e a Rússia. É a mais longa região e a terceira maior da China, porém, não muito populosa, se comparada com demais regiões do país. Com uma população de aproximadamente 24 milhões de habitantes, as pastagens em Hohhot e os desertos em Boatou são atrações principais do lugar. Além de mongóis, grupos étnicos tais como daur, orogen, ewenki, hui, han, coreanos e manchus, são facilmente encontrados lá.

Partimos de manhã cedo do aeroporto de Beijing para Hohhot, capital da Mongólia Interior. Do aeroporto de Hohhot, há um minibus especial que leva os recém-chegados ao centro da cidade, próximo à estação de trem.

Devido a dificuldade com a língua, o melhor a fazer é levar um guia especial indicando lugares para visitar, restaurantes, hotéis, e que também tenha nomes-chave escritos em mandarim. Dessa forma, pode-se "comunicar" melhor com os habitantes da região.

Como indicado no guia, procuramos imediatamente por uma agência de viagens para ir em um tour às pastagens. Achamos que seria fácil achar um serviço turístico, mas, quando não se fala chinês, tudo se complica. Apesar de termos chegado cedo em Hohhot, perdemos o dia todo até encontrarmos uma agência turística e, quando achamos, ainda tivemos que barganhar muito. No final, conseguimos um preço relativamente bom. Mas tivemos que passar uma noite em Hohhot, o que não estava nos planos...

Na próxima manhã, bem cedo partimos para Huitenxile, uma das pastagens mais remotas e bonitas da região ? 3 horas de distância de Hohhot. Após uma calorosa e tradicional recepção e um saboroso almoço mongol, assistimos a apresentações e cantorias da Mongólia. Aproveitamos a tarde para andar de cavalo e contemplar as paisagens únicas do local. Pastores conduzindo ovelhas e remotas casinhas fazem parte da imensidão das pastagens mongóis.

A noite chegou, e observar as estrelas é um show à parte no local. Passamos a noite nas tradicionais tendas mongóis, conhecidos como yurts. Um pouco frio, mas muitos cobertores tornaram a cabana um lugar acolhedor. Uma experiência única.

Na próxima manhã, após um reforçado café mongol (sopa picante, pãezinhos fritos, leite de cabra), assistimos - e participamos - da shuaijiao, luta corporal mongol. Ainda pela manhã, voltamos para Hohhot, onde imediatamente pegamos um ônibus para Baotou, a fim de visitar os desertos.

Baotou é a maior cidade da Mongólia Interior. Apesar de não ser a capital, parece ser mais organizada e limpa que Hohhot. Passamos uma noite lá. No próximo dia, fomos de táxi para o deserto de Kubuqi, pois parece ser o jeito mais fácil de chegar lá (o preço da rodada deve ser acertado antes com o motorista!).

O sol forte e céu azul tornaram a visita ao deserto apropriada. Nossa primeira aventura foi andar pelas areias do local de motorcicle. Muita adrenalina! Também andamos de camelo por cerca de uma hora, vagando pela imensidão do deserto - o que nos fez sentir personagens de filmes por alguns momentos. Nossa última parada em Kubuqi foi descer pelas altas dunas em pranchas de madeira, finalizando com chave-de-ouro a nossa "super aventura".

Antes de voltar para Beijing, almoçamos em um agradável restaurante mongol, onde saboreamos o shuanyangrou ? panela com água temperada fervente, onde cozinhamos a comida na hora, tal como finos pedaços de carne de ovelha, por exemplo, batatas, tofu, vegetais em geral. Uma delícia.

Voltamos para a capital da China de trem, em uma cabine com dois triliches. A viagem é longa, leva 12 horas. Mas pode-se vir à noite, dormindo, o que torna a viagem menos cansativa. Apesar de que contemplar a vista no meio do caminho pode ser outra experiência fascinante.

*Viagem de Giovana Vitola (texto) e Elliot Braham (fotos)

 
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