Antigas cidades da China eram cercadas por muro que foi destruído nos dias de hoje. Apenas quatro cidades ainda o preservam, mas, não completo. Contudo, a cidade de Pingyao conseguiu preservar seu muro inteiro de 600 anos atrás.
Construído com tijolos de barro, o muro da cidade de Pingyao conta com uma altura de 10 metros e 3 a 6 metros de seu topo, onde podem andar paralelamente seis cavalos. Na parte exterior do mundo, a cada 40 a 100 metros, foram construídas ameias a fim de que por onde guardar armas e descansar soldados guardas e de cima avistar longe e atirar flechas. Foram construídos um total de três mil partes acima mencionados como instalações militares por um lado e por outro lado, uma teoria de Confúcio (551 a. C- 479 a. C ) que teve 3000 discípulos, enquanto 72 ameias no sentido de 72 talentosos entre seus discípulos. Por toda a construção, pode-se perceber uma cultura de importância educacional e ritos feudais para manter a dominação de estado.
Dentro da cidade de Pingyao, tendo a Avenida austral como eixo principal, as construções nos dois lados ficam geometricamente distribuídas. O Templo de Confúcio e o Templo do Protetor da Cidade(Chenghuang), ao lado esquerdo, o Templo do Valor Martial e o a sede governamental distrital antiga, ao lado direito.Os três templos foram construídos em memória de sagrados de letras, de armas e de protetor local. A comunicação urbana é feita com uma estrutura cruzada por quatro avenidas, oito ruas, 72 ruelas. Os estabelecimentos comerciais voltam-se para as avenidas movimentadas; residências populares em ruelas mais tranqüilas. No eixo central, uma imponente construção da Cidade, de 18,5 metros de altura, é o cartão postal da antiga cidade.
Algumas lojas e oficinas das avenidas principais ainda mantêm-se seus estilos arquitetônicos antigos entre os séculos 17 e 19, o que mostrando uma época mais prospera de Pingyao na história econômica chinesa. Durante as Dinastias Ming e Qing, comerciantes da província de Shanxi mantiveram suas atividades comerciais em todo o país, até a Rússia, Japão e Irã, sendo por isso, o comércio da região ficou em primeiro lugar da China. Tomamos o exemplo do setor de produção de matérias de cores, filiais do setor de Shanxi espalhavam-se por todo o país. A movimentação de capital tanto da companhia, como de suas filiais e clientes era tão grande que a antiga forma de remeter dinheiro à escolta já não podia a atender, pois, menos segurança, muito trabalho e duração. Por isso, em 1824, apareceu a oficina de Rishenchang em Pingyao, primeiro banco privado da China. O banco funcionava com câmbio de prata e depósitos privados, como o precursor do banco chinês moderno.
Rishenchang situa-se na Avenida oeste de Pingyao. Até segunda metade do século 19, Pingyao tornou-se o centro financeiro da China. Naquela época, funcionavam em todo o país 51 bancos, dos quais 22 encontravam-se em Pingyao, principalmente nessa avenida de 400 metros de extensão. Pode-se perceber ainda essas oficinas bancárias com pátios no fundo e lojas em frente da rua. Aparentemente, todas as construções bancárias são simples, porém, a prosperidade antiga e sua evolução por cem anos estão incrustadas em seus tijolos e pavimentos.
Ao obter maiores ingressos e riquezas, os pingyaos também enriqueceram sua cidade com residências e construções urbanas. As residências são em geral de tijolos cinzentos e em forma de casas com um pátio central. A parte central é dos donos, as partes dos dois lados são, em sua maioria, de construção de madeira.
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