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Experimentando a rica cultura chinesa
2006-06-26 10:53:20    cri

Com uma história de 7000 anos, é muito rica a cultura chinesa. Na antiguidade chinesa, desafiando dificuldades de suas viagens, muitos comerciantes, missionários, estudiosos e aventureiros, inclusive soldados e oficiais estrangeiros que vieram à China, desempenharam importante papel para o intercâmbio e a difusão de suas culturas. Ao absorver culturas de outros países, a China também lhes difundiu sua própria cultura.

2200 anos atrás, o Sr. Zhang Qian da Dinastia Han Anterior abriu a rota de seda entre a China e a Ásia central e o Ocidente. Apesar de produtos de seda já muito conhecidos no Ocidente naquela altura, ele difundiu tecnologias de sericultura, pólvora, bússola, papel, impressão tipográfica e a cultura de chá, pêssego, pêra, laranja e cevada.

1200 anos atrás, o monge Jianzhen da Dinastia Tang viajou para o Japão, levando 85 artesões chineses de esculturas de jade, pintura, bordado e lápides de inscrições. Além de difundir e regulamentar a religião budista, Jianzhen popularizou arquitetura, escultura e medicina da China da Dinastia Tang, dinastia mais próspera na história chinesa. Na realidade, os intercâmbios entre a China, o Japão e a Coreia tiveram início mais de 2000 anos atrás, pois a sericultura e cerâmica tinham sido difundidas no Japão muito antes da chegada de Jianzhen.

500 anos atrás, durante a Dinastia Ming, o Zheng He, comandando sua grande frota, atravessou o Mar do Sul da China e Oceano Índico por sete vezes num período de 28 anos com um percurso de mais de 50 mil quilômetros, chegando a mais de 30 países da África e Ásia. Trata-se de um grande acontecimento da navegação mundial do século 15 que facilitou intercâmbios culturais.

Os turistas de hoje podem encontrar ainda os vestígios de intercâmbio cultural feito naquela época tanto na rota da seda que atravessa as províncias chinesas de Shanxi, Ganshu e Xinjiang como no Templo Daming, Yangzhou onde trabalhou o monge Jianzhen e na residência de Zheng He, em Nanjing.

Além desses intercâmbios culturais bem registrados na história, são inúmeros outros intercâmbios tanto oficiais como populares durante milênios. Foi por esta razão que se formou uma "Esfera da Cultura Han" na China e em outros países e regiões vizinhos. E de esta "esfera" foram expandidos ainda os efeitos da cultura chinesa para o resto do mundo.

Por isso, muitos turistas têm conhecido, escutado e lido histórias e lendas sobre a cultura oriental da China antiga, ou por textos, jornais, ou por seus pais e parentes da velha geração e vêm à China para encontrar provas do que sabia.

Em jornais de versão chinesa circulados em alguns países ocidentais, são frequentemente encontradas versões de Confúcio, tais como: "Sempre há um professor meu entre os três que se encontram", "Recordando o passado ajuda para conhecer melhor atualidade", "Julgar alguém não deve só ouvir suas palavras bonitas, mas sim, observar ações", "Não manda outros fazer o que você não tem vontade de faze-lo". A estátua de Confucio está erguido na rua China Tang, de Nova Iorque. E o termo "Confúcio" jé está incluido em dicionários de muitos países.

Confúcio, que vivia 2500 anos atrás, foi o grande pensador e educador. Sendo fundador de Confucionismo, ele foi um dos que exerceram maiores influências na história cultural do mundo. Até agora, sua doutrina orienta ainda muito o comportamento e pensamento de chineses residentes de todo o mundo, enquanto estudiosos e filósofos ocidentais vêm estudando sem parar a sua fisiologia. A obra "Lunyu" com versões de Confúcio e seus discípulos é considerado livro clássico.

Qu Fu, na província de Shandong, é a terra natal de Confúcio, onde a residência, o templo e o cemitério dele constituem um recanto indispensável para os turistas que gostam de conhecer a sua filosofia. Atendendo a turistas, são organizados pela CITS (China International Travel Service ) cursos de cultura confuciana em Qu Fu para estudar os seis princípios sociais chineses: fazer ritos, tocar músicas, tirar flechas, ler e estudar matemática e correr cavalos. A 26 de Setembro do calendário chinês, data do nascimento de Confucio, se realiza um festival no local em todos os anos.

À 24 horas do dia 31 de Dezembro de cada ano, em geral, um grupo de mais de mil turistas japoneses visita o Templo Hanshan, de Suzhou, a fim de escutar a costumeira batida de 108 toques do sino do tempo pela passagem do Ano Novo. A batida do sino do Ano Novo é um programa muito predileto de turistas nos últimos dez anos. Em textos de ensino secundário do Japão, vem sendo incluido o poema do famoso poeta chinês Zhang Ji, da Dinastia Tang (618-907). O poema sob o título "Pernoitar a Bordo?Abrigado ao Ponte" descreve: "Os corvos crocitam quando a luz desce; nada é discernível exceto a fraca camada de geada. Vendo de bordo as árvores revestindo o rio e luzes dos barcos pesqueiros, o viajante, dominado pela tristeza, não pode dormir. Bem próximo está o Templo Hanshan nos arredores da cidade de Suzhou; chegam ao barco de passageiros repiques do sino do templo". Para os japoneses que conhecem este poema, é muito natural alimentar o grande interesse de visitar o Templo Hanshan, ouvir tais repiques do sino e experimentar aquela sensação do ambiente de noite poética.

No mercado de concorrência, comerciantes e empresários japoneses costumam usar muitas táticas políticas e estratégias militares descritas na famosa obra clássica chinesa "Romance dos Três Reinos" e outras estratégias militares sintetizadas pelo famoso militar da antiguidade chinesa, Sun Zi no seu livro "Estratégias Militares de Sun Zi". No "Roteiro Turístico de Três Reinos" em províncias de Jiangsu, Hubei, Sichuan e Henan, é comum ver turistas japoneses com a obra "Romance dos Três Reinos" na mão durante a viagem, querendo identificar os vestígios históricos. Este roteiro não só atraiu turistas japoneses, mas sim, muitos turistas com interesse da cultura chinesa tanto orientais como ocidentais.

O Wushu, conhecida como "arte marcial" por ocidentais, atrai sempre os turistas. Por isso, o Templo Shaolin e a aldeia Chenjiagou, no Distrito Dengfeng da província de Henan são o destino muito procurado por adeptos da arte marcial chinesa para conhecer o boxe Shaolin e o berço de luta chinesa. Além de poder apreciar a luta chinesa ortodoxa, podem fazer um curso e assimilar a essência da arte chinesa.

A taiji em Wushu, qigong e acupuntura são métodos terapêuticos tradicionais chineses. Muitos turistas vêm à China especialmente para assimilá-los.

Em certos países orientais, o povo usa o pincel para escrever e fazer pinturas, tal tradição veio da China. A caligrafia chinesa é de muitos estilos tais como zhuan, di, kai, xing e cao. As pinturas chinesas são divididas em pintura aquarela, pintura em seda e pintura do Ano Novo. A seus diferentes estilos, elas descrevem vívidamente todos os detalhes de ser humano, aves, bichos, plantas e paisagens.

São considerados os "quatro tesouros de estudo" pincel, papel, barra de tinta e laje de tinta, instrumentos indispensáveis para a pintura e caligrafia chinesas. O pincel mais famoso é Pincel Hu, fabricado em Huzhou, província de Zhejiang. O laje de tinta mais famoso é Duanyan, fabricado em Zhaoqing, na província de Guangdong. O papel e a barra de tinta mais famosos são respectivamente da cidade Xuan e do distrito Hui, da província de Anhui. Turistas estrangeiros mais intelectuais visitam com maior interesse esses lugares e todo o processo da produção desses objetos culturais chineses.

A escultura chinesa de carimbos é outro aspecto de maior interesse para os turistas estrangeiros. Muito frequentemente, na viagem pela China, eles pedem o guia traduzir seus nomes para chinês e fazer um carimbo de pedra boa com seu nome em chinês. Será sempre uma boa lembrança.

A porcelana foi produzida na China, pois em inglês, a China significa utensílios de porcelana. A China também é considerada como país de porcelana em todo o mundo. É por isso que a cidade de Jingdezhen?a capital de porcelana chinesa?é muito procurado por turistas estrangeiros.

Em Jingdezhen, os turistas visitam locais de fabricação de porcelana com exibição de objetos e peças de milénios desenterrados. Podem ainda, sob a orientação dos artesões locais, fazer uma tigela com seu nome e assim, que com várias horas temperada no forno, será uma excelente lembrança da viagem. Muito provavelmente ser pouco delicada, mas uma obra feita com as próprias mãos durante sua vida e além do mais, feita na China, país de porcelana e capital de porcelana.

Quando Julius Caesar vestiu sua cabaia de seda 2000 anos atrás, o povo do reino de Roma já sabia que havia um país no extremo oriente que se chama China produzia tecidos de seda. Por isso, eles o trataram de país de seda. Hoje, as cidades de Suzhou e Hangzhou, produtoras de seda, vêm sendo muito procuradas por turistas estrangeiros.

Nestas cidades, uma visita ao museu de seda é programa incluído no roteiro para conhecer toda a história e a evolução da produção de seda na China. Podem também visitar sericultores, ir à fábrica de seda e de bordados.

Várias outras formas de arte chinesa constituem também maior interesse de turistas tal como recorte de papel e shows de sombra. Com apenas uma tesoura, umas folhas de papel colorido, pode-se fazer figurinos de todo tipo.

Hoje em dia, não só encontram-se no Japão, Coreia do Sul e países do Sudeste Asiático construções de estilos arquitetônicos tradicionais chineses, mas sim, nos EU, Canadá, França e Austrália, tais como quiosques, pavilhões e corredores de jardins. O "Ming Xuan" no Museu de Arte Metropolitana de Nova Iorque, constitui uma construção reproduzida da do Wang Shi Yuan, de um jardim clássico de Suzhou.

A culinária chinesa é muito popularizada em quase todo o mundo. E muitos ocidentais sabem usar pauzinhos. Muito afinados à cozinha chinesa, eles vão frequentemente a restaurantes chineses ou com toda família ou com amigos. Mas, devido a motivos históricos, restaurantes chineses no ocidente oferecem, em geral, pratos típicos do Sul da China, mais propriamente de Guangdong.

Sendo parte da cultura chinesa, a cozinha chinesa conta com uma história milenar de quatro escolas principais: de Shangdong, Sichuan, Guangdong e Huaiyang (Jiangsu), com mais de 5000 receitas oficialmente registradas no menu formal da China. Das quatro escolas principais, ainda funcionam muitas escolas sub-divididas, diferenrentes de cada em cada região. A cozinha chinesa no exterior já está modificada segundo hábitos e cozinha locais. Quem quer provar pratos chineses originais, só os encontra na China.

A cozinha chinesa é parte da cultura chinesa. Chineses não só levam em consideração o paladar, a combinação de cores e estrutura de nutrição, ainda o ambiente e cultura de servir. Provar pratos chineses no próprio ambiente de sua cultura é outra sensação para os turistas.

Visitar Beijing sem subir a Grande Muralha, comer o pato laqueado e assistir a Ópera de Beijing, significa visitar Roma sem ver o Papa.

A Ópera de Beijing é uma ópera tradicional chinesa que combina o canto, dança, luta e representação. Sua representação abstrata sem emprestar nenhum fundo no palco é uma maravilha. Os espectadores podem perceber muito bem o que representam os artistas com apenas cantos, gestos e expressões, em meio de efeitos musicais e de sons. Às vezes, poucos artistas compõem uma cena como se fosse de um contingente de milhares de soldados.

Muitas peças de Ópera de Beijing são bem selecionadas para turistas estrangeiros, tais como "San Cha Kou (No Cruzamento)", "Shi Yu Zhu (Recolhimento de Pulseira)", "Da Não Tian Gong (Trapalhada no Paraiso)" e "Gui Fei Zui Jiu (Concubina Embriagada)", pois são peças que representam principalmente por gestos, danças e expressões. Ricas vestimentas, todo o tipo de máscaras, bem como instrumentos musicais típicos da China, como cítara, gongos e tambores são de grande interesse de turistas.

Além da Ópera de Beijing, existe uma grande variedade de óperas locais na China, tais como as Óperas de Shanghai, Zhejiang, Anhui, Shangdong, Jilin, Shanxi, Hebei e Henan, Guangdong e Sichuan, cada uma com suas próprias características. Danças folcloricas da Dinastia Tang em Xian, da História da Rota da Seda, em Lanzhou, Gansu, são também muito aplaudidas.

Nos últimos anos, conjuntos de acrobacia chinesa vêm obtendo prémios em concursos internacionais. Com a história de 2000 anos, programas com pernas, cabeça e jogos de pratos, com características orientais da arte, são muito bem recebidos no mundo. Em grandes municípios como Beijing, Shanghai, Wuhang e Guangzhou, assistir à acrobacia chinesa é sempre incluído no roteiro turístico.

Vindo da Índia, o budismo está muito popular na China, tendo formado suas próprias facções de Tiantai, Huayan, Chanzong e Jingtu. Depois, ele foi expandido da China ao Japão, via Península Coreana. Para os budistas japoneses e coreanos, a China é o país de origem da religião deles. Por isso em cada ano grupos e grupos de budistas desses dois países visitam a China. Ao mesmo tempo, muitos budistas de sangue chinesa que residem nos EU e na Europa convidaram mestres budistas chineses para os ajudar a construir templos ou a formar discípulos a fim de popularizar mais o budismo naqueles continentes.

Há quatro grandes montanhas consagradas aos budistas na China: a Wutai na província de Shanxi, a Emei, em Sichuan, a Jiuhua, em Anhui e Putou, em Zhejiang. Nestas montanhas, encontram-se templos e templos com ambiente tranquilo e de pureza natural. Não é apenas lugar ideal para os budistas, mas também atraem hoje os turistas adeptos de budismo.

Porém, a religião própria da China que conta com 1800 anos de história é o taoísmo. O conceito de taoísmo é : "O homem segue a terra, a terra segue o céu, o céu segue a religião, a religião segue o taoísmo". Os taoístas veneram o poder da natureza. O conceito taoista de volta à natureza coincide exatamente com a tendencia de muitos turistas de hoje.

As montanhas Laoshan, em Shangdong, Maoshan, em Jiangsu, Qingchengshan, em Sichuan e Wudangshan, em Hubei são recantos sagrados de taoísmo. Os templos Baiyun, em Beijing, Xuanmiao, em Suzhou, Zhongyue, em Henan e Mazu, em Fujiang são famosos templos taoístas chineses onde nossos turistas certamente podem conhecer mais a cultura taoísta.

 
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