Estamos vivendo numa época em que o mundo é com freqüência considerado como uma "aldeia global", entretanto, os ocidentais continuam considerando fazer o turismo na China como um sonho misterioso e distante. E até mesmo para os orientais, conforme o ditado muito popular entre os povos árabes que diz : " Em busca de mais conhecimentos, não importa se a China fica longe".
Eu encontrei, por acaso, uma senhora de 94 anos, procedente da Geórgia, nos Estados Unidos, no trecho Badaling da Grande Muralha. Ela me disse que, aos 4 anos de idade, a avó lhe contou que existia um país muito distante dos EU, cujo nome era China, onde havia um muro muito antigo e comprido que se chamava Grande Muralha. Durante 90 anos, as palavras da avó permaneceram na sua memória, como se fosse um longo sonho inesquecível. "Finalmente", disse ela sorrindo feliz, "o meu sonho se tornou realidade".
Em Bremen, na Alemanha, conheci Doris, uma jovem universitária, que visitou a China junto com a mãe fazendo o percurso da antiga Rota da Seda. Elas entraram em Xinjiang, ocidente da China, pelo Tajiquistão, e viajando de caminhão, de camelo e de trem, chegaram a Beijing, dois meses depois. Durante a viagem, conheceram muitos lugares, costumes e hábitos locais. De volta para a Alemanha, escreveram um livro de mais de 300 páginas sobre a viagem. "Foi uma experiência fantástica para mim", assim se expressou a jovem.
O Sr. Iwada, do Japão, viajou várias vezes para a China. Esteve em Beijing, Nanjing, Hangzhou, Xian, Dunhuang, Luoyang e Kaifeng, onde visitou palácios, templos, residências e tumbas antigas de diferentes tipos. Ao ler com muita atenção os ideogramas chineses esculpidos nas lápides, afirmou: "A cultura japonesa têm suas raízes na China, por isso viajar pela China é para mim como um livro de texto."
Desde o final dos anos 70, a China começou abrir suas portas para o mundo, o que fez com que o turismo despontasse como uma nova indústria. Agora para o resto do mundo, a China já não está muito distante, embora ainda existam aspectos misteriosos em certas áreas.
As pessoas no mundo inteiro vêem a China de um modo particular, porém, todas têm um desejo comum: conhecer a China com os seus próprios olhos.
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