No dia primeiro de junho de 2011, as duas partes da famosa pintura chinesa "Fuchun Shanjutu", antes guardadas no continente chinês e na ilha de Taiwan, finalmente se encontraram no Museu do Palácio Imperial em Taipei. Essa pintura, que descreve a paisagem ao longo do rio Fuchun, na província de Zhejiang, tem uma história lendária. Foi criada em 1350 por Huang Gongwang, grande pintor da dinastia Yuan. Trezentos anos depois, o colecionador da dinastia Ming, Wu Hongyu, ordenou queimá-la antes de sua morte, para que a obra fosse enterrada junto com ele. A pintura foi salva do fogo pelo sobrinho de Wu, mas já dividida em duas partes. Na década de 1950, a parte superior da pintura foi guardada no Museu da Província de Zhejiang. A outra parte foi transportada para Taiwan em 1948 e foi guardada no Museu do Palácio Imperial de Taipei. Com a intensificação dos intercâmbios culturais entre o continente e a ilha, especialmente com o apelo do primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, as duas partes finalmente conseguiram ser exibidas juntos.
A pintura "Fuchun Shanjutu" é testemunha da origem da nação chinesa. O significado da combinação entre as duas partes é superior à arte, é um encontro do coração dos habitantes dos dois lados do estreito de Taiwan.