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Tibet aplica novo regulamento para proteger o Palácio Potala
2009-03-16 10:21:07    cri

O governo da Região Autônoma do Tibet, no sudoeste da China, publicou o novo regulamento de proteção ao Palácio Potala, que inclui cláusulas sobre o sistema de emergência e consulta, entre outras.

Dai Jianguo, diretor do Escritório Regional de Regulamentos, disse à Xinhua que o objetivo principal é dar a melhor proteção a este patrimônio da humanidade sob as novas circunstâncias.

"Deve-se reforçar a capacidade diante das emergências com o objetivo de prevenir e reduzir, ao máximo possível, os danos e perdas que possam causar os incidentes no Palácio Potala", disse o escritório em um comunicado.

"O Palácio Potala não só é patrimônio dos tibetanos, mas também de toda a humanidade. Se não tomarmos medidas necessárias com toda a serenidade para sua administração e proteção, as próximas gerações perderão a oportunidade de conhecer este tesouro histórico e cultural", comentou Dai, dias antes do aniversário dos distúrbios ocorridos em 14 de março de 2008 no centro da Lhasa, capital do Tibet.

O Palácio Potala, construído no século 7º pelo famoso rei tibetano Songtsen Gampo, é conhecido mundialmente por ser a residência de inverno dos Dalai Lamas de 1645 a 1959, ano em que o 14º Dalai Lama, Tenzin Gyatso, fugiu para Dharamsala, Índia, depois de uma fracassada rebelião que procurava a "independência" do Tibet.

Dai, também subsecretário do governo do Tibet, disse que o novo regulamento, que entrou em vigor de maneira retroativa em 1 de março, estipula concretamente as tarefas e proibições, assim como as correspondentes responsabilidades legais em caso de que se cometam violações, aspectos que o antigo regulamento, publicado há 11 anos, não especificava.

Depois de mais de 8 meses de discussão sobre o novo regulamento, os especialistas e funcionários incluíram o sistema de consulta para tomar decisões sobre importantes projetos de restauração do Palácio Potala.

"Não temos o desenho arquitetônico (do Palácio Potala). As tarefas de restauração requerem muita experiência e técnicas especiais", explicou o funcionário chinês, que destacou que uma análise antes do projeto ajuda a evitar danos aos edifícios antigos e às valiosas relíquias que se encontram no interior.

O governo chinês destinou desde 1988 mais de 205 milhões de yuans (US$ 30,15 milhões) para as reparações do Palácio Potala, situado na montanha Hongshan, a 3.700 metros do nível do mar.

Jampa Gaisang, diretor do Escritório de Administração do Palácio Potala, afirmou à Xinhua por telefone as vantagens que tem o novo regulamento para a conservação da construção.

O funcionário disse que o Palácio Potala recebe 2.300 turistas diariamente. "Devemos controlar o número (de visitantes)", afirmou Jampa Gaisang, sem precisar o número exato.

O Palácio Potala foi incluído em 1994 na lista do patrimônio da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e é considerado um dos lugares mais sagrados pelos tibetanos.

 
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