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Matouqin, instrumento de corda mongol
2009-03-10 10:08:29    cri

Hoje vamos conhecer o instrumento de corda da etnia mongol, Matouqin, e apreciar a música tocada por este instrumento.

A etnia mongol é uma nação com longa história e vive na grande pradaria no norte da China, principalmente na Região Autônoma da Mongólia Interior. A pradaria é terra natal dos mongóis. Agora vamos ouvir a música interpretada por Matouqin "Amor da Pradaria", que demonstra as saudades dos mongóis da pradaria.

Matouqin é um dos instrumentos favoritos da etnia mongol e antigamente chamava-se "Xiqin" e "Xiangzhuoer". Matouqin é apropriado para a interpretação de obras musicais de diversos estilos. A música de Matouqin da região leste da Mongólia Interior é mais lírica e musical. A maioria foi adaptada de canções folclóricas antigas. Mas a música de Matouqin da região oeste tem mais características da pradaria e descreve principalmente a paisagem e elogia os cavalos da região. A música que você está ouvindo se chama "Quatro Estações", e é inspirada nas mudanças na paisagem da pradaria durante as quatro estações do ano e a paixão dos pastores por sua terra natal.

Nos últimos anos, como um típico instrumento antigo, Matouqin também tem atraído a atenção dos povos de outros países. Um número maior de pessoas começou a conhecer e gostar de Matouqin, e foram fundadas a Associação de Matouqin de Região Autônoma da Mongólia Interior e a Associação Internacional de Matouqin na China e no exterior. Em agosto de 2001, os intérpretes de Matouqin da Rússia, Japão, Mongólia e outros países participaram da Festa Cultural de Zhaojun, realizada em Huhhot, capital da Mongólia Interior. Mais de mil artistas interpretaram juntos a famosa obra de Matouqin "Dez mil cavalos galopam", o que ganhou o certificado do recorde internacional no Guinness book.

Para finalizar o programa, vamos apreciar a música tocada no Matouqin "Dois cavalos de Genghis Khan". Genghis Khan foi um líder eminente da Dinastia Yuan (1206-1368 A.D.) da China. A música é baseada em um poema daquela época e pede a união e respeito mútuo entre os mongóis através de uma história de dois cavalos gêmeos.

 
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