A cantora chinesa Zhu Zheqin foi nomeada embaixadora da boa vontade, em Beijing, pelo Programa de Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (UNDP, sigla em inglês) pela luta à proteção das culturas das minorias étnicas chinesas.
O plano de proteção de dois anos chamado "Mostre ao Mundo: Ações de Boa Vontade para Desenvolvimento Cultural para Minorias Étnicas na China" foi também iniciado pela UNDP. Zhu Zheqin, também conhecida como Dadawa, integrante da etnia Han nascida na província de Guangdong, foi nomeada embaixadora.
O plano consiste em duas partes, incluindo "preservação e restauração da música étnica" e "preservação e desenvolvimento do artesanato étnico".
Zhu, que ficou famosa por mesclar elementos da música de minorias em suas canções, disse que viajou para muitos lugares e viveu com minorias nos últimos dez anos. "As artes deles me tocaram e influenciaram muito", disse Dadawa, que ganhou notoriedade nos anos 1990 com a música "Irmã Tambor".
A iniciativa da UNDP, que cobre as províncias de Sichuan, Yunnan, Qinhai, e as regiões autônomas do Tibet e Mongólia Interior, tem o objetivo de preservar e desenvolver a cultura desses locais, disse Dadawa.
"Nós esperamos que isso produza oportunidades de trabalho e negócios para a população local", acrescentou.
Dadawa é a segunda embaixadora para a China, depois da atriz Zhou Xun, que foi reconhecida pelo trabalho de preservação ambiental, disse Khalid Malik, representante da ONU na China.
Ao todo, a UNDP tem seis embaixadores pelo mundo, incluindo os jogadores de futebol Ronaldo Nazário, Zinedine Zidane e Didier Drogba, a estrela do tênis Maria Sharapova, a atriz japonesa Misako Kono e o príncipe Haakon Magnus da Noruega.
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