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"Foco África" intensifica intercâmbios culturais entre China e o Continente Africano
2008-11-10 09:29:40    cri

O "Foco África 2008", realizado de 23 de outubro a 2 de novembro na cidade sulista de Shenzhen, reuniu artistas africanos e funcionários. A atividade tem o objetivo de mostrar a cultura africana e intensificar os intercâmbios culturais entre a China e aquele Continente.

O Foco África é a maior promoção da cultura africana desde a realização da cúpula do Fórum China-África, em 2006. Mais de 140 artistas, museólogos e funcionários de 25 países africanos se reuniram em Shenzhen e devem visitar outras cidades chinesas.

A Exposição de Arte faz parte do Foco África e reúne obras do acervo do Museu do Senegal, obras de arte folclórica do Gabão, réplicas do acervo egípcio, obras produzidas por artistas chineses na África, bem como livros sobre a África publicados na China. O organizador da mostra e vice-diretor do Centro Chinês de Exposição de Arte para o Exterior, Wan Jiyuan, apresentou:

"A exposição pretende mostrar um panorama da arte africana, permitindo aos visitantes ter uma impressão geral sobre o continente africano e apreciar também a diferença entre as expressões artísticas das diversas regiões. A arte africana é muito primitiva, cheia de vigor, e impressiona muitos os artistas chineses".

 

O governo chinês lançou, em 2006, o projeto de visita das personalidades culturais africanas à China. O plano foi ampliado neste ano, beneficiando pintores, especialistas na proteção do acervo cultural e funcionários culturais de vários países africanos. Pintores de cinco países, por exemplo, foram convidados a realizar intercâmbios de dois meses com colegas do Instituto de Pintura de Shenzhen. O pintor do Quênia, Edward Ndekere, se disse impressionado com a perspicácia dos artistas chineses ao interpretar a África. Para ele, os artistas chineses entendem muito bem a essência da cultura africana. Ele falou:  

"Fiquei surpreso. Esses pintores chineses conhecem melhor a África que os ocidentais. Pensei que as obras tinham sido produzidas por africanos".

A presidente executiva do Instituto de Pintura de Shenzhen, Liu Junjie, contou que organizou várias atividades para os artistas visitantes.  

"Eles são convidados a produzir obras no nosso instituto, que depois integrarão exposições. Organizamos também fóruns e simpósios entre pintores africanos e chineses. Parte das suas obras vai ser preservada aqui".

A pintora sul-africana, Angela Banks, produziu um grupo de pinturas que descreve o que ela vê na China, expressando seu entendimento sobre a reforma, abertura, construção urbana do país. A visita à China lhe permitiu também a conhecer artistas chineses e pinturas tradicionais chinesas. Ela falou:

"Visitamos estúdios de vários pintores chineses e mantivemos com eles trocas bem humanas. Eles são todos muito simpáticos e querem mostrar suas obras, além de manifestar vontade de apreciar nossas pinturas. Depois de voltar à África, vou tentar produzir algumas obras só em preto e branco. Acho que estou influenciada pela pintura tradicional chinesa".

Segundo Yu Peng, diretor-adjunto do Departamento de Relações Exteriores do Ministério da Cultura, o governo chinês quer aprofundar os intercâmbios culturais sino-africanos após a promoção do Fórum China-África, razão pela qual promoveu neste ano a troca de recursos humanos no setor museológico. Ele disse:

"De que forma serão feitos os intercâmbios culturais entre a China e a África? Achamos que a troca de recursos humanos seria um meio eficaz".

 

Museólogos de oitos países africanos foram convidados a desenvolver pesquisas sobre o setor na China e projetos vinculados com a África em Beijing, Shanghai e Changchun. Terry Nyambe, da Zâmbia, ficou impressionado com a atitude do povo chinês para com seu acervo cultural.

"Senti que os chineses estimam muito sua cultura. Quando visitei o Palácio Imperial, descobri que muitos chineses estavam lá para conhecer seu acervo cultural. Isso é uma coisa fantástica e importante".

 

Terry disse pretender impulsionar a conscientização popular sobre a proteção do acervo cultural quando retornar à Zâmbia.

Para o cientista do Museu Nacional do Quênia, Martin Tindi, a China e a África devem desenvolver a troca de visitas e aprofundar suas cooperações.

"Museólogos africanos podem vir à China visitar pessoalmente vilas, museus e projetos de patrimônio, e o mesmo é válido para os especialistas chineses. Temos muito a compartilhar".

A atitude do governo chinês de criar oportunidades para especialistas, acadêmicos e funcionários chineses e africanos entrarem em contato e trocarem idéias ganhou o reconhecimento das autoridades africanas.

O vice-premiê do Gabão, Paul Mba Abessole, disse estar contente por ver a diversificação dos intercâmbios culturais sino-africanos.  

"O que estamos fazendo é apenas o início. Precisamos aumentar intercâmbios e aprofundar nosso entendimento mútuo, a fim de garantir uma relação duradoura, sólida e estável".

 
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