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Segredos subterrâneos (5)
2008-03-12 11:07:46    cri

A cultura de chá era muito divulgada na dinastia Tang. Naquele tempo, os chineses comiam o chá em vez de tomá-lo. A receita era simples: Primeiro, moíam as folhas e as peneiravam. Depois, adicionavam água e aromáticos, a fim de cozinhá-las. Uma vez pronto, o chá era servido em xícaras de porcelana Mi Se ou de vidro.

Cabe perguntar aqui porque é que havia tantos utensílios de chá no palácio subterrâneo? O que significava o chá naquele tempo?

Desde os tempos antigos, os virtuosos budistas, os letrados, os nobres e inclusive os imperadores combinavam o chá com o budismo. No budismo, o chá é considerado como a santidade do budismo.

Tudo o que se desenterrou no palácio subterrâneo está ligado com o fundador do budismo. Encontraram uma bela Bodhisattva numa caixa entre as porcelanas Mi Se, as peças de vidro e os utensílios de chá. A Bodhisattva leva uma brilhante coroa em cima do monho alto. Tem nas mãos uma folha de lotu, símbolo da pureza. Sobre a folha vê-se um tabuleiro de prata com uma inscrição em chinês, segundo a qual, esta Bodhisattva foi quem sustentava os Sariras de uma falange de Sakyamuni.

A escavação quase estava no fim. O que faltava foram os trabalhos para o pagode do rei Asoka da câmara dianteira e o mausoléu de mármore branco da câmara central, além de um pacote de seda na câmara traseira. Eles tentaram abrir o pacote carbonizado e conseguiram fazê-lo em duas horas. Por dentro da grande arqueta havia outras 8 arquetas sobrepostas, todas ornamentadas com ouro, prata, jade, pérolas e outras pedras preciosas. No fundo da arqueta estava um pagode de ouro em miniatura.

Os Sariras foram descobertos a uma hora da madrugada no dia 5 de maio de 1987 que coincidia com o aniversário do nascimento do Buda, segundo o antigo calendário oriental. Por fim, os Sariras do Buda, tão venerados pelos budistas, apareceram no Templo Famen.

Entretanto, depois de um cuidadoso estudo, os Sariras que foram encontrados eram de jade branco. Quando os arqueólogos, muito decepcionados, estavam prontos para ir-se embora, um jovem descobriu um nicho num canto da câmara traseira. Dentro do nicho havia uma arqueta de ferro. Porque esconderam uma arqueta de ferro tão simples num lugar tão secreto?

Abrindo a arqueta de ferro, viram outras arquetas sobrepostas. Dentro da arqueta de prata, apareceu uma de sândalo, onde estava um mini-sarcófago de cristal ornamentado com grandes pedras preciosas. Por último, no mini-ataúde de jade foi encontrada a verdadeira falange do Buda.

Os mestres do Templo Famen estavam rendendo culto. Sem dúvida alguma, os Sariras descobertos eram os restos da falange de Sakyamuni, fundador do budismo.

Em seguida, no mausoléu de mármore branco e no pagode em miniatura do rei Asoka, foram encontradas outras duas falanges do Buda de jade. Ninguém entendia porque é que existiam uma falange de osso e outras 3 de jade. Porém, o próprio descobrimento comoveu o mundo budista.

À medida que as origens e os segredos dos tesouros do palácio subterrâneo foram descobertos, foi revelada uma verdadeira história dos tempos remotos. Com estes descobrimentos, podemos compreender que todo tipo de magnificência e suntuosidade serviam para render culto à genuína falange do Sakyamuni.

 
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