Ao volver os olhos e tentar adivinhar o mundo dos homens,
ela não distingue mais Chang'an, apenas poeira e névoa.
Como testemunho do seu amor perene e profundo pede ao mensageiro que leve o cofre cravejado de pedras preciosas, Que entregue ao seu senhor o alfinete de ouro, ela conservara sempre a tampinha do cofre, uma haste do alfinete.
"Nossos corações nobres, preciosos como ouro e jóias,
no céu, ou entre os homens, um dia o inevitável reencontro."
Um último pedido ao mago na hora da partida: "Recorda ao meu príncipe o juramento secreto que fizemos outrora, no sétimo dia da Sétima Lua, no pavilhão da Vida Eterna, longe de todos, a meio da noite, trocamos nossa jura de amor,
prometemos, no céu, voar como duas aves com umas únicas asas, na terra, ser dois ramos entrelaçados de uma só arvore."
Céu e terra estender-se-ão por muitos, muitos séculos,
consumar-se-á um dia seu inevitável fim.
Apenas este lamento, este remorso perpétuo, eterno.
|