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Beijing termina projeto sobre preservação do patrimônio cultural
2008-02-04 09:18:49    cri

A cidade de Beijing, Capital chinesa, terminou recentemente um projeto para a preservação do patrimônio cultural, que absorveu um investimento de 930 milhões de yuans nos últimos oito anos. 

A cidade de Beijing tem três mil anos de história e é capital da China por mais de oito séculos. Além da Cidade Proibida (Palácio Imperial), Grande Muralha e Templo do Céu, sítios tombados como patrimônio mundial, a cidade possui 3.500 lugares históricos como jardins imperiais, construções religiosas e antigas residências, entre outros. Para o especialista em preservação do patrimônio cultural, Xu Pingfang, a proteção desse acervo se reveste de grande importância para o desenvolvimento de Beijing em longo prazo. Ele disse:

"As cidades antigas têm uma longa história e evoluem junto com a civilização chinesa. A parte antiga de Beijing se formou durante três dinastias chinesas, nomeadamente Yuan, Ming e Qing, e está entre as mais importantes cidades antigas do país. Uma parte significativa da civilização chinesa está preservada nas nossas cidades".

A prefeitura de Beijing iniciou em 2000 o projeto de restauração e proteção voltado ao patrimônio cultural da capital. Dois anos mais tarde, entraram em vigor o Programa para a Preservação da Zona Histórica e Cultural de Beijing e o Plano para a Preservação da Cidade Antiga de Beijing. Com isso, centenas de prédios históricos foram sucessivamente restaurados. O diretor da Administração Nacional do Patrimônio Cultural, Kong Fanzhi, apresentou:

"O projeto recém-concluído destaca a restauração e a proteção de seis patrimônios mundiais e suas proximidades. O melhor resultado saiu no trabalho voltado à Cidade Proibida. Em relação ao Templo do Céu, apesar de a restauração do próprio templo não ter sido tão complexa, a transferência de residências e indústrias ao redor da construção histórica absorveram um grande investimento. A mesma situação aconteceu com o Sítio Arqueológico do Homem de Beijing, em Zhoukoudian. Várias linhas de produção de cimento e fábricas para o processamento de materiais foram transferidas. A restauração do eixo central do Palácio de Verão foi outro projeto que absorveu enorme investimento. A Grande Muralha e as Tumbas Imperiais das Dinastias Ming e Qing também foram objeto de medidas de proteção".

 

Depois de conquistar resultados periódicos, a prefeitura municipal incluiu no projeto, em 2003, o Templo de Confúcio, a Academia Imperial e um grupo de portas antigas. Para tanto, destinou mais 600 milhões de yuans à restauração desses itens. O funcionário da Administração dos Patrimônios Culturais de Beijing, Wang Yuwei, falou:

"A Academia Imperial era ocupada pela Biblioteca da Capital. O governo municipal autorizou primeiro a verba para a construção do prédio novo da Biblioteca da Capital, e depois ordenou a restauração dos dois edifícios, em conformidade com os requisitos definidos na Lei da Proteção do Patrimônio Cultural".

De acordo com Wang Yuwei, o público conhecerá melhor a história da educação chinesa após a reabertura do Templo de Confúcio e da Academia Imperial.

Na preservação e restauração das construções antigas de Beijing, especialistas chineses desenvolveram cooperações ativas com colegas estrangeiros. Por exemplo, especialistas italianos participaram na análise de pinturas e tijolos na Cidade Proibida; acadêmicos israelenses tiveram seu empenho na elaboração do plano para a proteção das Tumbas Imperiais das Dinastias Ming e Qing; a proteção dos desenhos em cores no Altar Imperial contou com a colaboração norte-americana.

Segundo Kong Fanzhi, apesar de o projeto de oito anos ter sido concluído, a proteção dos patrimônios culturais nesta cidade milenar continua.

"O trabalho futuro focalizará a continuidade e o reforço de restauração, a punição da ocupação ilegal dos lugares históricos, bem como a intensificação da proteção dos Hutong (becos tradicionais) e casas tradicionais de pátio quadrangular".

Kong acrescentou que a realização dos Jogos Olímpicos em Beijing em agosto deste ano deu grande impulso à preservação do patrimônio cultural da cidade. De 2008 a 2010, a prefeitura deve injetar anualmente 150 milhões de yuans no setor.

 
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