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Intercâmbios culturais com o exterior mantêm diversificados
2008-01-07 13:23:43    cri
Começou dia 21 de dezembro em Beijing, o "Festival de Cinema do Sri Lanka". Marcados pela sua cor religiosa e fortes características regionais, os filmes deste país-ilha do Oceano Índico trazem aos telespectadores chineses um panorama bem diferente do que eles costumam ver nos filmes europeus e americanos.

Você ouve agora Uppalawanna, filme que inaugurou o Festival. Ele narra uma história de amor bonita e trágica: a monja Uppalawanna se apaixona por um dançarino. Os pais dela, no entanto, se opõem ao namoro, provocando uma série de acontecimentos trágicos.

2007 marcou o 50º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e o Sri Lanka. Os dois países ampliaram neste ano seus intercâmbios culturais, firmando pela primeira vez o acordo de cooperação cinematográfica, que abrange a promoção do festival. Segundo o embaixador do Sri Lanka na China, He K. Amunugama, os filmes exibidos foram selecionados cuidadosamente para que o público chinês possa conhecer de forma completa o país conhecido como "ilha do leão".

"Levamos muito tempo para selecionar com toda a seriedade os filmes a serem exibidos para o público chinês. O filme que abre a mostra é a produção mais recente do nosso país. Os chineses conhecem um pouco nossos filmes, mas desejamos mostrar produções especiais, que possam apresentar o Sri Lanka de diferentes ângulos. Estão embutidos nesses filmes nossos sentimentos e tradições. Acreditamos que os espectadores chineses vão gostar deles".

O Festival do Filme do Sri Lanka integrou a lista de centenas de atividades culturais promovidas pelo país com o exterior neste ano. Em abril, a "Primavera dos Intercâmbios Culturais Sino-Franceses" percorreu 14 cidades chinesas, trazendo 140 shows e concertos ao público chinês. O Japão e a Coréia do Sul promoveram logo a seguir mostras de filmes, exposições de artes e fóruns culturais. O "Ano Cultural da Espanha", por outro lado, juntou o clássico Flamenco, exposições de design moderno e exibições de fotografias. No dia 17 de outubro, a exposição Memória Clássica da Arte Contemporânea Grega inaugurou o Ano Cultural da Grécia na China. O estudante da Universidade da Agricultura, Yang Ce, se disse impressionado com as pinturas e esculturas exibidas.

"Apesar de não ser profissional em arte, consigo sentir a força mágica destas pinturas e esculturas. Elas me acalmam".

O governo grego montou na rua Nanheyan, perto do Palácio Imperial, a Casa da Cultura Grega, para o público chinês poder sentir, através de fotografias, o charme da cultura grega.

Em setembro, a China e a Rússia promoveram em conjunto a "Viagem Artística pelo Rio Volga". Artistas chineses visitaram 11 cidades russas, exibindo ao longo da viagem óperas, acrobacias, músicas, danças e artesanatos chineses. Em outubro, como o principal país convidado, a China participou do 35º Festival Internacional Cervantino, o maior evento artístico da América Latina. O Festival Internacional de Houston, ocorrido no mesmo mês nos Estados Unidos, colocou também a China como tema principal.

Para a vice-gerente da China Performing Arts Agency (CPAA), Song Lihong, tudo isso mostra a enorme atenção que o mundo dá à China.  

"Houve neste ano muitas atividades culturais entre a China e o exterior, através das quais os estrangeiros conhecem passo a passo o nosso país. Eles demostram muito interesse em conhecer a história e a arte chinesa. A ópera de Beijing, por exemplo, passa a ser bem recebida no exterior".

De acordo com Song, o Japão e a Coréia do Sul recebem anualmente um grande número de artistas chineses de ópera de Beijing. No Ocidente, esta forma artística também tem feito sucesso por sua delicadeza e elegância.

O setor cinematográfico pode ser considerado como "vanguardista" do avanço dos intercâmbios culturais entre a China e o resto do mundo. Neste ano, mais de 600 filmes chineses foram exibidos em 30 países e regiões. De acordo com o diretor do Departamento de Intercâmbios Internacionais do Birô de Cinema, Luan Guozhi, o setor cinematográfico chinês conseguiu progressos não só em termos de número de produções exibidas e premiadas no exterior, mas também em termos de financiamento, co-produção e distribuição.

"Estimulamos os acordos de co-produção. Concluímos neste ano 35 co-produções, que não somente tiveram um desempenho de destaque no mercado doméstico, mas também constituem uma força principal para os filmes chineses entrarem no mercado internacional".

De acordo com Luan, 27 filmes chineses conquistaram este ano uma bilheteria calculada em 2 bilhões de yuans no mercado exterior, batendo o recorde histórico.

Pinturas e esculturas produzidas por jovens artistas chineses também tiveram um bom desempenho no mercado internacional. No leilão "Arte Contemporânea da Ásia", promovido pela Christie´s, de Hong Kong, a pintura Quatorze Esboços de Fogos-de-Artifício APEC, de Cai Guoqiang, foi vendida por 74,24 milhões de dólares de HK. O diretor executivo da China International Gallery Exposition (CIGE), Dong Mengyang, comentou:

"No leilão Sotheby, em Nova Iorque, uma obra de Fang Lijun, considerado um dos maiores artistas contemporâneos chineses, foi vendida por 4 milhões de dólares. Para o Ocidente, as obras dele representam o status-quo mental dos chineses na atualidade".

 
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