Hoje, vamos conhecer um grupo de canto originário da grande pradaria mongol, seu nome é Corcel Negro.
O grupo Corcel Negro se formou em outubro de 2003 por 5 rapazes da etnia mongol. Eles se destacaram num Concurso Nacional de Canto realizado em 2004. Em julho deste ano, o grupo lançou sua primeira coletânea de 11 canções intitulada Homem Valente
Você está ouvindo Horizonte, adaptação de uma cantiga folclórica mongol. A abertura clara de saxofone criou um ambiente tranqüilo, seguido pela voz extensa e penetrante. Não conseguimos resistir a esta linda atmosfera musical.
O grupo Corcel Negro combina voz poderosa, forte característica da etnia, com inspirações musicais amplas e flexíveis, porém o seu estilo é difícil de descrever, talvez "peculiar" seja a melhor palavra. O grupo aproveita as canções folclóricas como base para suas composições, que combinam técnica do Canto Longo mongol, instrumentos tradicionais e ainda gêneros populares no mundo, como Hip-Hop, R&B, Rock, Jazz, formando assim o seu estilo próprio.
Estamos apreciando a faixa título do primeiro álbum do grupo Homem Valente. Nesta canção, podemos sentir o moral elevado e a vontade férrea dos povos nômades. A letra diz: "O vento é o meu canto, canto para nuvens mais remotas. O fogo é o meu amor, queimando no meu peito. A firmeza é o que venero, tenho de me levantar mesmo que os ossos se quebrem. A liberdade é a minha meta, existe um mar vasto no meu coração."
A capa do álbum é muito original, feita de feltro na forma da renda dos mongóis, refletindo completamente a imagem da pradaria. A seguir, vamos apreciar mais uma faixa, intitulada Namoro Na noite de Ulan-Bator.
A canção foi adaptada de uma cantiga mongol. Os versos dizem: "A brisa suave traz o frio, a terra tranqüila exala aroma. Lâmpadas das ruas iluminam a noite da cidade, pessoas enamoradas estão fascinadas."
Como um cavalo da pradaria, o Corcel Negro se esforça em Beijing, onde se concentram várias culturas e artes, procurando seu próprio pedaço de relva. Através do seu canto, o grupo expressa o espírito do povo mongol e conta a história da pradaria. Ele mostra em língua musical os milhares anos da melancolia dos mongóis, sua felicidade, alegrias e lágrimas.
Estamos ouvindo Terra Natal, interpretada pelo grupo Corcel Negro. Ao ouvir a música, somos envolvidos por um forte sentimento de saudade da terra natal distante e da vida que passou. A letra diz: "O prado infinito da cor do jade fica para sempre no meu coração. Por onde quer que passe, nunca o esqueço."
A interpretação do violino "cabeça de cavalo" e o "canto longo" típico dos mongóis parecem nos transportar à grande e infinita pradaria. O grupo Corcel Negro diz que eles são filhos dos prados, nutrem sempre um amor profundo por sua terra natal. Por mais duro que seja o caminho no futuro, eles querem cantar a pradaria com todo o vigor para toda a humanidade.
Caro ouvinte, hoje ficamos conhecendo o grupo Corcel Negro da pradaria mongol. Para encerrar, vamos apreciar a Canção Pastoril.
|