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Danças misteriosas de Qiangmu da etnia tibetana (1)
2007-08-29 09:24:04    cri

Entre os 56 grupos étnicos que habitam no território chinês, os tibetanos são considerados um dos mais antigos, com uma numerosa população amplamente distribuída, e com uma grande história. Seu rico acervo cultural e religião de mais de mil anos, criaram sua história, cultura, crença e costumes, e também à própria etnia como tal. Sob uma densa atmosfera religiosa, chegaram a constituir uma associação cujos todos seus membros professam o budismo tibetano.

A dança, manifestação artística através da qual o homem transmite o que pensa e sente, usando a linguagem corporal faz parte indispensável da vida dos tibetanos. Seus bailes mostram uma grande variedade e riqueza de conteúdos, com funções, formas e movimentos diferentes. Algumas são muito alegres onde se plasma ao sentir dos bailarinos, e outras se comunicam a estes com os deuses para rogar-lhes amparo.

Normalmente, as danças tibetanas se dividem em dois tipos, as de diversões populares e as de índole religiosa, porém ambas são ricas em conteúdo cultural e possuem estilos, formas e posturas elegantes muito peculiares. Entre as religiões, as de Qiangmu encerra um gênero monástico cerimonial, e sua origem e divulgação se encontram inseparáveis do budismo tibetano. Porém devido às seitas desta religião, suas formas, acessórios de uso e roupa são diferentes.

O Qiangmu se originou no século VII quando o monge índio Lianhuasheng chegou ao Tibete para pregar o budismo, que logo ficou popular na Índia. No entanto, deparou-se com a rejeição do Bon, credo politeísta local. Para promover sua religião, o monge foi inteligente ao combiná-la com este credo, conservando a doutrina budista e o respeito a seu deus máximo, Tathagata (Buda), e aceitando os deuses de Bon como guardiães da lei budista, em adaptação à psicologia politeísta dos tibetanos. Como resultado dele nasceu o budismo tibetano na região, durante a dinastia Tang (618-907).

 

Mais tarde, o monge índio adotou elementos dos bailes locais, tais como certas partes fixas e as máscaras dos deuses, para criar danças religiosas efetuadas nos atos cerimoniais e dedicadas a expulsar os demônios, pedir fortuna para a próxima encarnação, pregar a lei budista e a disposição da Providência, explicar as causas e efeitos dos acontecimentos e representar histórias do budismo.

Com o tempo, este tipo de dança foi aceitada por diversas seitas e recebeu o nome de Qiangmu. Logo, o budismo se propagou por todas as partes de Tibete, nas outras comunidades tibetanas e a Mongólia Interior. Assim, o Qiangmu é conhecido indistintamente em diversos lugares. Os mongóis os chamam de "Chama"; os manchus "Saltar o esperto"; e a província de Qinghai o chama de "Saltar o qian".

Na China, sempre que se comemora o natal de Sakiamuni, Dia de Ano Novo tibetano ou festa do budismo tibetano, se realizam cerimônias de Qiangmu nos Mosteiros Drepung, Tashilhungpo e Samyae pertencentes ao Tibete, Tar de Qinghai, Labrang da província de Gansu, Wudangzhao da Mongólia Interior, e Yonghegong de Beijing, que são os estabelecimentos desta religião, classificados como os mais importantes. Milhas e milhas de crentes, incluindo famílias inteiras, viajam muitos quilômetros para chegar com vários dias de antecedência e assistir às cerimônias, pedindo de joelhos amparo e favor ao Buda.

 
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