Zeng Ceng, um dos mais destacados discípulos de Confúcio, formulou o método de auto-educação Examinar as próprias falhas três vezes por dia, e resumiu os ensinamentos do seu mestre na obra Fidelidade e Tolerância, sendo por isso respeitado pelos confucionistas das gerações posteriores como "santo ortodoxo".
No livro Han Fei Zi está registada a forma como ensinava o seu próprio filho.
Uma vez, a mulher de Zeng Ceng ia à feira, e o filho, chorando e puxando-lhe pela manga, pedia-lhe que o levasse tambám. Disse-lhe então a mãe, para o calar:
- Volta para casa, filho, que a mãe, logo que chegar da feira, vai matar o porco.
Quando regressou a casa, a mulher deparou com Zeng Ceng, que se preparava para matar o porco, pelo que se apressou a dizer-lhe:
- Que estás a fazer ?! Eu só disse que ia matar o porco para enganar o menino...
Mas Zeng Ceng retrucou com toda a seriedade:
- Como podes tu enganar o teu filho? A criança ignora tudo, só sabe seguir o exemplo dos pais. Ao enganares o teu filho, estavas a ensiná-lo a enganar os outros. Se a mãe mente ao filho, este deixa de acreditar na mãe. Dessa forma, como se poderá falar de educação familiar?
E dito isto, Zeng Ceng matou o porco.
A partir desta história, os chineses criaram o provérbio Matar o porco para educar o filho, que significa que os pais devem dar bons exemplos aos filhos,cumprir o que prometem e, uma palavra, educá-los para serem honestos.
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