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Fan Jinshi, lutando pela preservação da arte de Dunhuang
2007-07-06 11:24:46    cri

Fan Jinshi, de 66 anos de idade, é a presidente do Instituto de Pesquisa da Arte de Dunhuang. Perante um acervo de tesouros tal como as grutas Mogao, ela sempre sente o grande peso da responsabilidade. Sucessora de Chang Shuhong e Duan Wenjie, Fan continua lutando pela proteção das grutas Mogao. Em 1998, logo depois de assumir o cargo, começou a procurar meios eficazes para proteger as grutas junto com especialistas e visitou vários países para assimilar as experiências avançadas. Na época da informática, pensa em recorrer à tecnologia digital.

Fan Jinshi disse: "As grutas Mogao são patrimônio cultural da Humanidade. A proteção total deste tesouro e transmití-lo para as gerações posteriores é uma grande responsabilidade. Não permito que ele sofra nenhum prejuízo em minhas mãos".

Criar um museu virtual das grutas de Dunhuang é um ideal de Fan Jinshi. A catalogação digital dos dados da arte de Dunhuang e a criação de uma sala digital vão ajudar os visitantes a conhecer detalhada e completamente a arte de Dunhuang e aliviar a pressão causada pelas visitas nas grutas. Fan Jinshi começou a estudar a tecnologia da computação. A catalogação digital da arte de Dunhuang representa uma engenharia colossal. Fan, com mais de cinquenta anos de idade, deseja realizá-la completamente, e o trabalho tem se tornado parte de sua vida.

Fan Jinshi trabalhou mais de 40 anos em Dunhuang.

Em 1963, Fan Jinshi, com 25 anos de idade, graduou-se da Faculdade da Arqueologia da Universidade Beijing e veio a Dunhuang.

"As grutas são lindas. A minha especialidade é arqueologia e não arte, mas, em termos técnicos, as grutas são lindíssimas. Mas, a gente não vive todos os dias na arte, e as condições de vida aqui eram muito difíceis, não tinha água potável, não tinha eletricidade, parecia um mundo isolado", disse Fan.

Fan Jinshi, então jovem crescida em Shanghai, a maior e mais moderna cidade chinesa, recordou: "Naquele tempo, não estava determinada a viver aqui toda a vida, porque qualquer dia poderia me casar e depois do casamento, a mulher, de acordo com a tradição chinesa, seguirá o marido".?

As grutas Mogao são um tesouro raro da humanidade, mas perante o deserto, o isolamento das cidades e as condições difíceis de vida, uma pessoa sem vocação pela arte, não permaneceria aí. No entanto, Fan Jinshi, que não pensava em ficar lá toda a vida, se instalou em Dunhuang e a melhor maneira de livrar-se da solidão e da vida monôtona foi justamente dedicar-se ao trabalho.

Dez anos depois, Fan Jinshi conhecia as grutas como a palma de sua mão e entendia melhor a proteção e a pesquisa da arte de Dunhuang. Estava casada com o namorado que conhecera na universidade e o casal tinha filhos. Fan Jinshi vivia contradições: Não queria abandonar seu trabalho em Dunhuang, e tinha muita saudade do marido e dos filhos.

Fan Jinshi disse: "Até 1973, trabalhei 10 anos em Dunhuang e nutria um profundo sentimento com este lugar e na fase final da Grande Revolução Cultural, já podiamos fazer algumas investigações científicas aqui, por isso, não queria sair."

Assim, Fan Jinshi trabalhou durante 23 anos, separada da família. 23 anos depois, a família se reuniu finalmente em Dunhuang.

Fan Jinshi disse: "Não tenho alto nível, mas sempre me didico ao trabalho com toda a alma. Algumas vezes, faço brincadeiras com meus colegas, dizendo assim: o dia em que morrer, deixarei uma frase: fiz todos os esforços possíveis por Dunhuang".

 
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