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Grande festa da cultura francesa na China
2007-06-04 09:39:39    cri

Entre abril e junho, 14 cidades chinesas estão promovendo uma centena de apresentações de música, poesia, cinema e fotografia da França. Os chineses interessados na cultura francesa podem desfrutar, nesta primavera, de mais um banquete cultural francês, desde a realização do Ano da França na China, em 2005.

Você está ouvindo a música Lume de Fogão, interpretada pelo Conjunto Musical de Percussão de Lyon e pela a musicista chinesa Pan Erqing, mestre em Guzheng e Pipá, dois instrumentos musicais tradicionais chineses, no Salão de Concertos da Cidade Proibida.

A combinação de música ocidental com instrumentos tradicionais chineses é um enorme sucesso. Vamos ouvir alguns depoimentos do público.

"É uma coisa completamente nova para mim. Acho uma ótima combinação de música tradicional chinesa e elementos contemporâneos. É a primeira vez que escuto uma música assim. Muito emocionante".

"Para mim, é uma tentativa corajosa e criativa. Do ponto de vista da composição, é difícil casar músicas tradicionais chinesas e instrumentos de percussão".

Músicas clássicas e contemporâneas francesas já não são de todo desconhecidas para o público chinês. Desde 2004, a música francesa vem garantindo sua fatia no mercado. No "Encontro em Beijing", festival artístico promovido neste mês de maio, apresentações de percussão, jazz e óperas francesas ganharam destaque. O Conjunto Musical de Percussão de Lyon é convidado anualmente para recitais em Beijing. Segundo o diretor artístico do grupo, Gerard Lecointe, a cooperação com músicos chineses traz novas inspirações e iniciativas para a produção. A paixão e o conhecimento do público chinês acerca da música européia foram uma surpresa para ele.

"Em Shanghai ou Beijing, todo estudante de música conhece obras de Mozart, Beethoven etc. Eles conhecem a música européia. O repertório musical chinês, por outro lado, é riquíssimo. É uma pena não sabermos executar bem as peças musicais chinesas, pois suas formas e estilos são muito peculiares".

A vice-gerente do Salão de Concertos da Cidade Proibida, Zhu Jing, nos contou que o Salão começou a desenvolver parcerias com o círculo musical francês em 2004. O festival "Abra a Porta para a Música", realizado todo verão, concentra as atividades de promoção da música francesa no país. Nas palavras dela:

"Para nós é uma excelente oportunidade e uma grande honra organizar tudo isso. Realmente, há um grande número de bons músicos franceses ainda desconhecidos pelo público chinês".

De acordo com Zhu, o seu trabalho é justamente apresentar boas obras musicais aos espectadores chineses, impulsionando os intercâmbios internacionais do setor.

Em comparação com o setor musical, as parcerias entre tradutores chineses e franceses começaram muito mais cedo. Já no século passado, obras como O Pai Goriot, de Honorè de Blazac, e O Corcunda de Notre Dame, de Victor Hugo, foram introduzidas aos leitores chineses. Os romances de Milan Kundera (escritor tcheco radicado na França) estão na lista dos mais vendidos desde a década de 80.

Aluno de Milan Kundera, Dong Qiang, professor da Universidade de Beijing, viveu 12 anos na França. Criou uma editora voltada à exportação de literatura chinesa para aquele país. Para ele, levará tempo para os dois povos se entenderem. Felizmente, os esforços empenhados por gerações de acadêmicos dos dois países estão colhendo frutos.

"Vivi muitos anos na França e senti que os franceses nutrem uma paixão inata pela China. Para muitos chineses, a França é sinônimo do romantismo. Atualmente, os dois governos têm dado muita atenção aos intercâmbios culturais para reforçar o entendimento mútuo".

Suzhou, cidade no leste da China, sedia anualmente o simpósio sino-francês de poesia. Poetas dos dois países trazem suas produções para trocar opiniões.

O poeta francês Jean-Claude Pinson estuda a poesia e a história da China desde os anos 70 do século passado. Seu poeta predileto é Bai Juyi.

A exposição de fotografias Viagem promovida pela Academia de Cinema de Beijing atraiu um grande número de estudantes chineses. A exibição mostra cenas da vida dos estudantes que participaram do intercâmbio de bolsistas entre a China e a França. Uma visitante falou de sua impressão:

"Acho muito boa a exposição, que nos mostra não só a vida dos bolsistas dos dois países, como também as respectivas paisagens e os costumes".

 
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