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Galeria Nacional exibe obras norte-americanas
2007-03-19 14:11:53    cri

A exposição Trezentos Anos da Arte Norte-americana, promovida pela Galeria Nacional de Belas Artes, em Beijing, é a primeira mostra no país que exibe a trajetória da arte norte-americana. O evento, que terá uma duração de dois meses, provoca um grande frisson nesta Capital.

A exibição reúne mais de 130 obras produzidas por 120 artistas norte-americanos, do período colonial ao contemporâneo. Todas elas ocupam lugares especiais na história de arte dos EUA. O evento é uma resposta à exposição Civilização de Cinco Mil Anos da China, promovida em 1998 em Nova Iorque. No discurso proferido na cerimônia de abertura, o ministro de Cultura, Sun Jiazheng, falou assim:

"O povo chinês nutre enorme expectativa em relação a esta exposição. Percebemos um fenômeno muito interessante quanto à relação bilateral sino-americana, isto é, os dois países se divergem em muitos assuntos, mas também se dependem um de outro. A China e os EUA se conhecem durante o processo. A arte é o portador dos sentimentos humanos, enquanto a cultura serve como ponte de comunicações. Acredito que a exposição incrementará o conhecimento do povo chinês sobre os EUA e a relação bilateral se estreitará".

Segundo organizadores, a exibição, que levou oito anos para ser montada, agrega as principais coleções de dez museus e galerias européias e norte-americanas, como Fundação Solomon R.Guggenheim, de Nova Iorque, e fundação Terra para Arte Americana, de Chicago. Segundo o embaixador norte-americano na China, Clark Thorp Randt, a exposição não tem precedentes. Ele falou: 

"Do século XVII até a década de 80 do século passado, a exposição pretende mostrar a diversidade da cultura norte-americana e possui um ponto de vista muito especial. Através dela, se entende a essência da mentalidade norte-americana, com destaque pela independência, criatividade e liberdade de expressão".

Indígenas do continente norte-americano, fundadores dos EUA, paisagens encantadoras do Oeste do país, bem como a prosperidade da sua indústria e o progresso das suas tecnologias estão todos interpretados aos visitantes chineses através de pinturas, aparelhos, áudios e vídeos.

A partir dos anos 50 do século passado, os EUA substituíram a Europa, tornando-se o centro da Arte Contemporânea no Ocidente. O fato é um dos destaques que a mostra tenta exibir, com obras de Jackson Pollock, Andy Warhol, Jean-Michel Basquiat, e Matthew Barney.

Para a visitante, Shu Ji, a exposição abre uma porta para os chineses conhecerem, de forma completa, as artes norte-americanas. Ela falou:

"Visitei muitos museus quando fui aos EUA. Acho maravilhosa a exposição, pois ela concentra quase todas as obras clássicas na história norte-americana. Ela reflete também a história dos EUA e o espírito do povo norte-americano, marcado pela criatividade e coragem de avançar para sempre".

Para o diretor da Galeria Nacional de Belas Artes, Fan Di´an, apesar de a população chinesa ter agora muitas oportunidades de conhecer artes mundiais, há pouca divulgação no país sobre artes norte-americanas. A Galeria Nacional promoverá, nestes dois meses, fóruns e simpósios temáticos para acompanhar a exposição. Participarão da discussão o reitor da Academia Central das Artes, Pan Gongkai, artista chinês residente nos EUA, Chen Danqing, e o vice-diretor da Faculdade de Artes da Universidade de Beijing, Ding Ning, entre outros. O reitor Pan Gongkai disse: 

"O círculo de artes chinês tinha pouco conhecimento sobre o setor norte-americano antes da década de 80. Até agora, as informações que nós temos não são completas nem sistemáticas. A exposição é marcante, pois ela fornece ótimas chances para os artistas e a população chinesa conhecerem o caminho de desenvolvimento das artes norte-americanas".

Conforme Galeria Nacional, a exibição acontecerá também em Shanghai, a maior metrópole chinesa, após seu encerramento em Beijing.

 
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