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Cruel o frio na aldeia
2007-03-19 11:22:10    cri
Cruel o frio na aldeia

Bai Juyi

Quinto dia, décimo segundo mês,

A neve cai pesada, dia após dia, mesmo bambus e ciprestes morrem de frio,

E que dizer dos pobres, cobertos de andrajos?

Olho a aldeia, ao meu redor,

Nove em cada dez lares habitados pela miséria.

O Vento Norte corta como espadas,

Ninguém possui abafos e peles,

Os aldeãos fazem uma fogueira com ervas e espinhos,

Acocorados ao fogo, tristes, aguardando a madrugada.

Eu vejo e sei como nos grandes frios

Padecem os desditosos camponeses.

Neste inverno cruel, no meu lar portas calafetadas,

Minhas roupas forradas a pele,

As cobertas acolchoadas, de brocado e seda,

Eu em casa, no leito, quente e confortável.

Não preciso sair e trabalhar nos campos,

Nem fome nem frio vêm ter comigo.

Penso, sinto vergonha

E pergunto: "Afinal quem sou eu?"

 
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