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Proteção e divulgação de artes de minorias étnicas estão na dicussão do CCPPCh
2007-03-12 10:31:51    cri

A China possui 56 etnias: a Han, etnia predominante, 92% da população total, enquanto o restante pertence a 55 minorias étnicas. As minorias étnicas interpretam, durante milênios, sua vida com suas danças e canções, formando assim sua própria arte. Muitos ouvintes têm manifestado seu interesse pelas minorias étnicas chinesas e suas artes. Pela passagem da sessão anual do Comitê Consultivo Político do Povo Chinês (CCPPCh), promovida nesta Capital, gostaria de falar um pouco sobre os esforços dos membros do CCPPCh dessas minorias para proteger e divulgar as artes étnicas.  

As artes tradicionais de minorias étnicas chinesas estão sofrendo o risco de extinção em virtude da industrialização e da emergência de artes modernas, fato que levou o governo chinês a tomar, com toda a energia, medidas relativas para salvá-las. Muitos membros do CCPPCh levantaram, durante a sessão anual do órgão, suas sugestões a respeito.  

Zongyong Zhuona, da Comarca Diqing da Etnia Tibetana, província de Yunnan, é famosa entre os cantores tibetanos do país. Ela sustenta que os cantores folclóricos efetuam estudos sistemáticos para que esta arte possa ser transmitida, de forma vívida, para as gerações posteriores.

Zhuona se disse satisfeita com a atenção prestada pelo governo chinês às canções folclóricas de minorias étnicas, que ganharam sua chance de se desenvolverem, sob um amplo apóio concedido pela sociedade. Elas são frequentemente interpretadas nos grandes shows, enquanto os CDs e DVDs relacionados são bem procurados no mercado. Ela falou:

"O país promove agora concurso anual para os cantores de minorias étnicas. Como membro do júri, estou muito feliz por poder trabalhar com isso. Procuro também, como membro do CCPPCh, imobilizar forças sociais para a proteção das artes tradicionais de minorias étnicas".

Para Zongyong Zhuona, a promoção das canções folclóricas tem que ser acompanhada pelo melhoramento e elevação das suas técnicas de interpretação.

"Com base na proteção e transmissão, devemos elevar e melhorar para sempre suas técnicas de interpretação. Sem isso, a arte perderá sua vitalidade".

Zhuona própria foi beneficiada pelo treinamento de técnico de interpretação, na Academia de Música de Shanghai. Ela manifestou o desejo de dar aulas na sua terra natal falou:

"Desejo promover cursos a respeito em Yunnan, minha terra natal. Ficarei muito feliz caso possa concretizá-lo".

O trecho da história do rei "Gesar", a maior epópeia existente no mundo, criada pelo povo tibetano. Sua narração foi transmitida oralmente ao longo da história. A maioria de seus narradores vive na província de Qinghai, Noroeste do País. Consciente do perigo de extinção da arte, Qinghai estabeleceu a Base para a Pesquisa dos Patrimônios Imateriais, a fim de coletar informações sobre culturas folclóricas da etnia tibetana na região. Seu diretor, Dongnuo Erde, também membro do CCPPCh, vem se empenhando na coleção, categorização e proteção da epopeia "Gesar". Dongnuo Erde apresentou:

"Descobrimos mais de cinquenta artistas relacionados com a epópeia Gesar, 30 deles narradores populares. Traduzimos e catalogamos suas obras, obtendo visíveis avanços a respeito".

Ele adiantou:

"O país investe pesado na proteção, resgate, coleção e divulgação das culturas de minorias étnicas. A epópeia foi colocada na lista de patrimônios imateriais nacionais. Nesta sessão, trago a sugestão de candidatá-la como patrimônio imaterial mundial".

Durante milênios, a população tibetana narra assim a façanha do rei Gaser e seu amor pela terra natal.

Os mongóis que vivem na pradaria no nordeste da China são natos cantores e dançarinos. O Urtiin duu, cântico lírico composto por 32 versos, desempenha um papel distinto e honorário no seio da comunidade nômade mongol. Ele louva a beleza das pradarias, montanhas e rios, o amor pelos parentes ou amigos e expressa as reflexões sobre o destino da humanidade. Sua interpretação é caracterizada pela abundância em ornamentos e falsetes, a melodia longa e fluente com uma rica variação rítmica, bem como suas composições em estilo livre.

Para a cantora mongol e membro do CCPPCh, De Dema, as novas gerações de chineses optam por músicas pop e prestam pouca atenção às músicas tradicionais. Para melhorar a situação, ela fundou em Hohhot, Capital da Mongólia Interior, uma escola voltada aos alunos interessados nas artes étnicas. Ela sugeriu também que sejam promovidos fóruns e simpósios nas universidades para divulgá-las. Ela falou:

"Sinto-me muito feliz que o Urtiin duu tenha sido tombado como patrimônio imaterial mundial. Como membro da CCPPCh, dedicarei todo meu esforço para promovê-lo".

 
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