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Documentário narra a História do Tibet antes de 1959
2007-03-05 10:16:57    cri

O documentário "O Passado do Tibet", produzido pela China Central News and Documentary Film Studio, retrata o Tibet antes da sua reforma democrática, em 1959, com uma abordagem política, econômica, social e cultural, trazidas através de entrevistas com historiadores, acadêmicos e testemunhas. A produção causou frisson no âmbito nacional.

O fotógrafo tibetano, Tashi, Wangdu, 73 anos, vivenciou toda a reforma democrática tibetana. Como o primeiro fotógrafo profissional do Tibet, ele filmou há 50 anos a fazenda Phalha Wangchug, uma das 12 maiores fazendas aristocráticas tibetanas. Naquela época, o Tibet era marcado por enormes diferenças sociais. No documentário, Tashi, filho de uma família indigente, recordou sua primeira visita a Phalha Wangchug.

"O casal Phalha estava viajando pela Índia quando fomos filmar a fazenda. O mordomo nos recebeu e andava com dois molhos de chaves. Ele abriu todos os quartos para nós fazermos a filmagem. Era uma casa tão luxuosa, com tantas bebidas alcoólicas e comidas estrangeiras".

Segundo Tashi, as coisas luxuosas nunca faltavam nessas fazendas. Seus donos, de classe aristocrática, bebiam vinhos importados do Ocidente, usavam produtos cosméticos europeus, e viajavam com freqüência ao exterior. Ao contrário de tudo isso, 95% da população tibetana, que vivia fora dessas fazendas, se debatiam em agonia.

Sob um regime feudal de servidão, a sociedade tibetana foi dominada antes de 1959 por funcionários, monges e aristocratas, algo semelhante à Europa durante a Idade Média. Privados de direitos e de liberdade individual, os servos eram totalmente controlados pelas três classes. Conforme o secretário-geral do Centro de Estudos sobre o Tibet, Lhagpa Phuntshogs, as leis tibetanas eram elaboradas em conformidade com as classes sociais e serviam plenamente para a camada privilegiada.

  

"Segundo as leis antigas tibetanas, a população é dividida em três classes. Cada uma tinha três camadas. A vida das pessoas da classe superior era calculada em ouro, conforme o peso do indivíduo, enquanto a vida de uma pessoa da classe inferior equivalia a apenas uma corda de palha".

Conforme Lhagpa, os servos podiam ser vendidos ou trocados por seus donos. O casamento entre servos era acompanhado pelo pagamento de taxas, enquanto os seus filhos eram considerados como servos natos. Uma violação dos interesses da classe privilegiada significava a morte ou prisão para os servos.

Filho de servos, Sherab Nyima, começou a freqüentar escolas depois da reforma democrática tibetana. Agora ele é o vice-reitor da Universidade Central para Etnias, especializado na história contemporânea tibetana. Ele ficou emocionado ao ver o documentário. Para ele, a educação mudou sua vida e o destino de muitos tibetanos.

"Antigamente não existia no Tibet escolas públicas. Agora, já está estabelecido na região um sistema completo de ensino, que abrange os cursos primário, secundário e as universidades. A Universidade Central de Etnias começou, desde a década de 50, a recrutar alunos tibetanos".

O especialista no budismo tibetano, Ta Tenzin, confirmou os progressos alcançados pelo Tibet após 1959. Para ele, o sistema político atualmente adotado no Tibet concede aos habitantes locais a igualdade nos direitos humanos, inclusive a liberdade religiosa.

"Os tibetanos possuem uma liberdade absoluta em relação ao credo religioso. Todos os lugares religiosos são abertos ao público. A maioria dos habitantes locais acredita no budismo tibetano. Rezar e visitar templos faz parte de seu cotidiano".

 
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