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Guarda da arte de Dunhuang: Chang Shuhong (2)
2007-02-06 10:08:50    cri

No verão de 1943, Chang Shuhong trouxe sua família para Dunhuang, mas, a esposa, apesar de interessada pela arte de Dunhuang, não queria instalar a família ali. A família dos Changs perdeu a paz do passado. Mas, Chang depositou a esperança na vocação do casal pela arte e pretendia aconselhar a mulher.

No Instituto de Pesquisa da Arte de Dunhuang, as condições de trabalho e de vida eram difíceis. Sendo administrator e pesquisador ao mesmo tempo, Chang dedicava-se ao trabalho com grande entusiasmo.

O único meio de transporte do Instituto era uma carroça de rodas de madeira. Com poucos orçamentos e muitas vezes com o pagamento atrasado, Chang Shuhong foi obrigado a sustentar o trabalho e a vida recorrendo às receitas das exposições de pintura individuais, chegou até a pedir dinheiro emprestado.

Vivendo no deserto, onde a aldeia mais perto das grutas Mogao situava-se a 30 quilômetros, os Changs e seus colegas sentiam solidão. O que mais os preocupavam era contrair alguma doença.

Em 1945, a esposa abandonou a família. Chang chamou a filha que estudava numa escola secundária em Jiuquan para cuidar do seu irmão de apenas 4 anos e começou a ensiná-la a copiar os afrescos das grutas. Coincidindo com a saída da mulhar, Chang recebeu a ordem do governo do Kuomintang que fechou o Instituto de Dunhuang.

Pouco depois, restavam apenas Chang e dois trabalhadores no Instituto em Dunhuang.

Chang entrou na gruta de mil budas e sentia que a própria vida estava integrada com as grutas Mogao e disse a si mesmo: "Não vou separar-me delas". Ele foi a Lanzhou e Chongqing realizando exposições das copias de afrescos e conclamando o apoio da comunidade cultural para o Instituto. Sob seus esforços, o Instituto foi mantido e atraiu um grupo de jovens pesquisadores a Dunhuang.

Chang Shuhong organizava a catalogação dos objetos culturais, a cópia de afrescos das grutas Mogao e promovia exposições em Nanjing, Beijing e no exterior. Graças aos trabalhos incansáveis de Chang e seus colegas, a cultura e a arte de Duhuang começaram a despertar a atenção da comuidade acadêmica e tornaram-se famosas no país e no estrangeiro. Durante mais de 40 anos, Chang Shuhong criou um sistema rigoroso para a proteção das grutas.

Em 1994, Chang Shuhong ficou gravemente doente e exigiu a seus familiares que o enterrassem em Dunhuang. Dois anos depois, ele voltou a Dunhuang.

Uma vez, um escritor assim perguntou a Chang: "se tiver outra vida, o que o senhor pretende ser?" Chang respondeu: "Seria mais uma vez Chang Shuhong".

 
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