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O lago do dragão negro
2007-01-22 09:20:51    cri
O lago do dragão negro

Bai Juyi

Profundas as águas, negras como tinta-de-china,

Habitadas, dizem, por um venerável dragão.

Na margem levantaram um altar para as oferendas

Epidemias, calamidades, más colheitas, secas, inundações,

Do dragão é a culpa de todos os flagelos.

Para ele os camponeses engordam porcos, destilam vinho,

Unem as vozes, suplicam, rezam, de manhã à noite.

Sopra o vento, vem aí o espírito do dragão,

Esvoaçam no ar chamas de papel-moeda*,

Ondulam no espaço bandeirolas de seda.

Acalma o vento, foi embora o espírito do dragão,

As pessoas partem as oferendas esquecidas sobre as pedras,

O incenso extingue-se, as carnes arrefecem,

O vinho espalha-se na erva diante do altar.

Ignoro há quantos anos o povo adora este dragão,

Mas sei, ano após ano, lautos banquetes para ratos e raposas.

Felizes as raposas, desventurados os porcos

Todos os anos mortos em nome do dragão,

Depois devorados pelas raposas.

Pergunto-me se, no seu nobre retiro, no fundo das águas,

O dragão sabe de tudo isto.

*Há pelo menos quinze séculos que os chineses queimam nos templos papel-moeda falso em honra dos deuses da riqueza, esperando como recompensa a concessão de fortunas reais.

 
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