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Escultura de Makonde da África
2006-11-06 09:09:38    cri

A galeria Impressões da África, fundada pelo casal Li Songshan e Han Ron, expõe artesanatos africanos em Beijing. O casal viveu na Tanzânia por muito tempo, dedicando-se ao estudo e coleção de esculturas de madeira de Makonde. Além de fundar o Museu Artístico dos Makonde na Tanzânia, o casal criou, juntamente com artistas locais, a Associação Artística Nacional Makonde da Tanzânia.

A galeria reúne acervos de famosos escultores e artesões africanos, apresentando os hábitos, costumes e a cultura tradicional daqueles povos. Este salão é considerado como um palco de conhecimento de artes africanas para os chineses. Han disse à nossa reportagem:

"Na China, muitos jovens ainda não conhecem a África. Depois de aplicação da reforma e abertura, muitos chineses querem conhecer a cultura tradicional africana. Esta galeria serve como uma plataforma para a divulgação de artes e da cultura africana".

O casal possui dez mil esculturas Makonde, inclusive algumas obras contemporâneas. Em 2003, eles ofereceram ao museu da cidade de Changchun, Nordeste da China, mais de 500 esculturas. E, em 2005, doaram mais 157 obras ao Museu de Belas Artes da China.

O que é a arte Makonde? A etnia Makonde que vive no sudeste da Tanzânia e no norte de Moçambique. Os homens, em geral, dedicam-se à escultura, sobretudo, à do pau preto. Com 200 anos de história, as esculturas Makonde ajudam a desvendar a cultura misteriosa e a história contemporânea da África, em virtude de seu estilo simples e natural.

Li e Han aprenderam o idioma Swahili, língua nacional da Tanzânia e do Quênia, nos anos 60 do século passado. Formados, passaram a se dedicar ao serviço de tradução. Nas décadas de 70 e 80, eles foram enviados pelo governo chinês para trabalharem como intérpretes na equipe médica e na embaixada da China na Tanzânia, onde tiveram contato com as esculturas Makonde. Em 1984, no Museu de Belas Artes de Beijing, a Tanzânia realizou a exposição de esculturas Makonde, contratando Li Songshan como intérprete. Apesar de diminuta, a exposição comoveu o setor artístico nacional. Li afirmou:

Na Tanzânia, colecionei mais de 100 peças de escultura de pau preto, sendo uma preciosidade para mim.

Para conhecer mais a arte Makonde, o casal economizou muito para comprar novas obras. Na Tanzânia, eles visitavam a casa de artesãos para conhecer o significado de suas esculturas. Han disse à nossa reportagem:

"Cada peça possui o seu próprio significado. Os escultores colocam seus sentimentos e a sua cultura em suas obras. Para conhecer a arte africana, devemos estudar a história e a cultura tradicional daquele continente. Além disso, devemos conhecer os hábitos e costumes dos africanos."

Em 1990, o casal imigrou para a Tanzânia. Além do comércio, eles se dedicaram à coleção e ao estudo das obras Makonde. Para obter uma obra, eles visitavam povoados e artesões, enfrentando alguns riscos. Han afirmou:

"Conhecemos quase todos os povoados dos Makondes. Como falamos o idioma local, estabelecemos grande amizade com os habitantes. Eles gostam de conversar sobre sua vida e suas dificuldades, considerando-nos como sinceros amigos".

Han acrescentou que graças ao idioma Swahili, o acervo acumulado nos últimos 10 anos é rico e original. O casal também se diz decidido a publicar seus estudos sobre esta arte, pois a consideram como uma "preciosidade de toda a humanidade".

 
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