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Intercâmbios culturais contínuos sino-africanos
2006-11-06 09:04:09    cri

A Noite da África, show oferecido por artistas e grupos provenientes dos cinco países africanos, brilhou a Capital chinesa às vésperas do Fórum da Cooperação Sino-Africana, evento em homenagem ao 50º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e o Continente Africano.

Você ouve agora Beleza da Cultura, espetáculo trazido pelo grupo artístico Umkhonto, da África do Sul. Músicas e danças africanas, marcadas por ritmos fascinantes, impressionaram os espectadores. Ouça seus depoimentos.

"Senti que os africanos possuem natas habilidades em música e dança e que possuem uma força comunicativa bem forte. Fiquei surpreendida e emocionada ao viver tal vitalidade".

"Esse tipo de evento favorece nosso conhecimento sobre a cultura africana. Eu senti que o espetáculo interpreta realmente a vida deles. Foi muito sincero e nada de afetação. Através dele, vejo características da sua cultura".

Além de shows, entrou na pauta Vem da África, exposição promovida pelo Museu Nacional, que reúne 300 objetos de arte africana, como escultura, pintura, porcelana, etc.

Os intercâmbios culturais sino-africanos começaram, de fato, há muito tempo e atingiram seu primeiro auge em 2004, ano em que ocorreu o festival artístico Encontro em Beijing. Duzentos artistas procedentes de nove países africanos foram convidados a fazer uma turnê por Beijing, Changsha, Hengyang e Yueyang. Três exposições temáticas foram promovidas no mesmo período para mostrar paisagens, costumes, folclores e arte africanos. Artistas chineses, por outro lado, fizeram uma jornada por 27 países e regiões africanos, a fim de exibir aos povos africanos o fascínio da cultura milenar chinesa.

Apesar da distância, o trabalho para a cooperação e intercâmbio cultural sino-africano mantém em alta sua trajetória, graças aos esforços conjuntos da China e dos países africanos. Uma série de números justifica a afirmação. Até o momento, foram assinados 156 acordos culturais sino-africanos. Foram concretizadas cerca de 230 trocas de visitas na área cultural, envolvendo 300 grupos artísticos chineses e africanos. O trabalho afim aborda também áreas de publicações, imprensa, cinema, museu e recursos humanos.

O vice-gerente do Centro para Promoção de Exposições no Exterior, Wan Jiyuan, testemunhou todo o processo. Ele disse assim:

"Possuem já uma longa tradição os intercâmbios culturais sino-africanos. Promovemos várias visitas dos grupos artísticos chineses ao continente africano e também exposições sobre a escultura e artesanato africanos na China. Vejo com bons olhos o futuro destas atividades, porque as duas culturas são extremamente diferentes e possuem uma grande complementaridade. A atração mútua é muito grande".

Yue Yu, professor da Faculdade de Arte da Universidade Noroeste, trabalhou durante um ano e meio na Eritréia no ensino de pinturas. Após o regresso, produziu a maior pintura feita de caneta do mundo, com dois metros de altura.

"Deposito nesta pintura o meu amor pela África. Na despedida, meus alunos e eu choramos. Procurei naquela época um elo que possa interligar a cultura chinesa e a cultura africana, por isso produzi a pintura, tendo como tema crianças africanas pastoreando o gado".

O casal Li Songshan e Han Rong chegaram à Tanzânia nos anos 90. Dedicaram-se ao comércio e começaram mais tarde a colecionar esculturas Makonde. Com uma coleção de mais de dez mil obras, fundaram no local o Museu da Arte Makonde e uma associação não governamental destinada à divulgação desta arte. Para Li Songshan, a cultura africana é extremamente atraente.

"A cultura africana me fascina, razão pela qual decidi me dedicar ao estudo de sua filosofia e arte".

Segundo o funcionário do Ministério da Cultura, Xie Fei, as relações culturais bilaterais obtiveram grandes avanços nos últimos tempos com a promoção do fórum sino-africano.

"A tendência é a continuidade dos intercâmbios e cooperações culturais, graças ao estabelecimento do fórum sino-africano. Isso se justificou no número crescente das trocas de visita e na ampliação das áreas onde se realizam cooperações, das quais se destacam as trocas dos recursos humanos".

Atualmente os três Centros Culturais estacionados no Egito, Benin e Ilhas Maurício promovem palestras, shows, exposições e cursos de treinamento, tornando-se o meio principal para o fortalecimento dos diálogos, intercâmbios e coordenações sino-africanos.

 
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