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Poema mesclado
2006-11-13 09:39:34    cri

Poema mesclado

Wang Wei

De manhã, quebrei um ramo de salgueiro

Quando vos vi, na muralha da cidade.

Dizem ser eu a mais bela do reino de Zhou,

Pertenço ao clã dos Qin, mas sou casada.

Minhas pulseiras de esmeralda voltam-se para vós,

Na penumbra desaperto minha camisa de seda.

Os cavaleiros chegados do leste

Falam da morte de meu esposo, na guerra.

Peço-vos, sede gentil para comigo,

Trazei canecas de jade, meu amigo.

Xin Yannian, no Cavaleiro da Floresta das Plumas, um texto do século III da nossa era, conta a história que Wang Wei foi buscar para escrever este poema.

"O jovem Jin passou diante da porta de uma mulher muito bela. Sua sela de prata brilhava ao sol, o cavalo estacou. O cavaleiro convidou a dama a beber em canecas de jade, ofereceu-lhe um espelho de cobre azul, deixou-lhe uma camisa de seda vermelha, mas de seda rasgada.

Depois, acabou por desprezar a carne da beldade.

Um homem jovem ama a sua esposa, uma senhora ama o seu primeiro marido. O novo e o velho fazem parte da vida, o nobre e o vulgar não se devem mesclar, o amor venal é mesquinho."

Ao modo confuciano, creio que Wang Wei pretende, com este poema, criticar a viúva que não soube ser fiel à memória do marido. Mas porque não adivinhar também o grito da mulher que quer ser diferente?

 
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