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Autor Su Shuyang
2006-08-28 14:57:41    cri

A China lembrou o 30º aniversário do terremoto que atingiu Tangshan, na província de Hebei, em 1976. A tragédia vem sendo retratada por uma série de publicações , como na obra Uma experiência pessoal sobre o terremoto, do escritor Su Shuyang.

Su Shuyang, 68 anos, compareceu a uma noite de autógrafos na livraria Wang Fujing. Ele é natural de Baoding, a 200 quilômetros de Tangshan. O terremoto marcou sua vida. Ele disse:

"O terremoto de 28 de agosto é um marco na história contemporânea da China e na conduta pessoal de muitos chineses. Participei das operações de resgate durante 15 dias e pude constatar pessoalmente o sofrimento das vítimas e as medidas adotadas pelo governo para salvá-los. Minha obra procura reconstituir os fatos através da memória dos sobreviventes".

Su sempre se dedicou ao mundo das artes, em especial à criação literária teatral. Ele também foi professor em diversas universidades. No Instituto de Medicina Tradicional de Beijing, ele criou a peça "A Medicina Tradicional e os intelectuais chineses", na qual descreve a busca cotidiana de uma equipe médica para a criação de novos medicamentos tradicionais contra doenças cardíacas. A peça recebeu o Prêmio de Melhor Criação em 1979, pela passagem do 30º aniversário da proclamação da República Popular da China.

Antes disso, em 1978, ele havia deixado o mundo acadêmico e ingressado no Estúdio Cinematográfico de Beijing. No início da reforma e abertura em 1978, Su observou a transformação no padrão de pensamento dos chineses. Foi então que decidiu escrever o piloto do filme Xi Zhaojie (Rua iluminada pelo sol poente), uma obra que descreve o cotidiano dos habitantes de Beijing. Su afirmou que os chineses passaram a querer concretizar o seu sonho com os ventos da reforma e abertura.

A produção aborda a vida dos habitantes numa rua estreita desta Capital. Um jovem desempregado, por exemplo, queria abrir uma pequena empresa de alimentos para produzir Doufu (queijo de soja), enquanto outra jovem sonhava em estudar no exterior. Com a ajuda dos vizinhos, os sonhos de ambos foram concretizados. Enquanto isso, as velhas casas estavam sendo demolidas. Muito embora os residentes locais não quisessem a derrocada das antigas edificações, o permitiram em nome de um futuro mais promissor.

Su também lançou as obras O desabrochar da rosa - um romance climatizado em sua terra natal -, e A garoa da primavera, uma coletânea de poemas sobre o amor. As duas, no entanto, descreveram vividamente os hábitos e os costumes de ilustres desconhecidos e intelectuais desta Capital.

Su também travou uma luta contra o câncer. O escritor foi submetido à uma série de operações em 1994, 2001 e 2004. No entanto, nunca perdeu as esperanças e sempre considerou suas produções como o melhor remédio contra a doença. Por isso, lançou sete livros num período de 12 anos. A maioria deles aborda a natureza, os hábitos, os costumes e a tradicional cultura da China. Suas vendagens subiram para 12 milhões de exemplares.

Muito embora sua condição física o tenha afastado das peças de teatro, ele continua firme na criação literária, produção de novos filmes, arqueologia e tudo o mais que relacione ao ser humano.

 
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