A arquitetura é dos pontos altos da civilização chinesa. Seus estilos respondem às características regionais, modos de produção econômica, crenças religiosas, hábitos cotidianos e padrões culturais. Os caixilhos de madeira, as grandes coberturas e os pátios quadrangulares (Siheyuan), por exemplo, tornaram-se referências internacionais.
De acordo com especialistas, a arquitetura antiga chinesa passou por três períodos de apogeu: dinastias Qin e Han; Sui e Tang e Ming e Qing. Os suntuosos e complexos conjuntos palacianos, tumbas, capitais, obras militares defensivas e as obras hidráulicas guardam muitas coisas em comum. A tumba de Qinshihuang e a Grande Muralha, na dinastia Qin; a ponte Zhaozhou da dinastia Sui e a Cidade Proibida, das dinastias M ing e Qing, são alguns desses arquétipos.
Apesar disso, há muitas diferenças regionais. No vale do rio Amarelo, no norte do país, os chineses empregam uma estrutura de madeira e terra para resistir ao frio e ao vento; no sul da China, predominam o bambu e o junco, além da madeira e do barro. Noutras regiões, a estrutura de estacas para evitar a umidade e facilitar a circulação de ar. As pedras, por outro lado, são a principal matéria ? prima nas montanhas.
A arquitetura chinesa também influenciou fortemente os princípios arquitetônicos do Japão, da Península Coreana e do Vietnã. No século 17, passou a influenciar a arquitetura européia.
Muitas obras arquitetônicas, no entanto, foram varridas do mapa pela ação dos ventos, chuvas ou em conseqüência das guerras. A maioria dos conjuntos que sobreviveram ao tempo foram construídas depois da dinastia Tang, no século 7.
O Museu da Arquitetura Antiga da China, no distrito Xianongtai de Beijing, é uma boa pedida para aqueles que desejam saber mais sobre o tema, pois é inteiramente dedicado ao estudo, preservação e divulgação da história arquitetônica nacional.
|