As origens da música nacional podem ser encontradas na primitiva sociedade chinesa e está estreitamente relacionada ao desenvolvimento da economia social e aos múltiplos intercâmbios culturais com o exterior. Há cerca de 3.000 anos, quando a música européia estava experimentando seus primeiros sopros de vida, a China possuía uma completa teoria musical e sofisticados instrumentos, devido, sobretudo, ao ritual da música ortodoxa defendida por Confúcio.
Na Dinastia Han (206 a.C. -220 d.C.), o tribunal imperial montou uma Agência Musical, encarregada de coletar e editar melodias antigas e baladas populares. Devido aos contatos comerciais com a Ásia Central, a música estrangeira entrou na China na forma, por exemplo, do pipa, ou alaúde, e o hu-ch'in, um violino tocado verticalmente. Inspirados nestes instrumentos, os compositores da época modificaram e melhoraram a música chinesa.
As variações de ritmo, batida, qualidade e estética chinesas são completamente diferentes das ocidentais. Isto se deve principalmente aos sons únicos e aos vários estilos dos tradicionais instrumentos musicais nacionais.
Os instrumentos musicais chineses podem ser divididos em quatro categorias básicas: sopro, curva, arranque e golpe. O desenvolvimento da música chinesa divide-se em três períodos: formação (século 21 a.C - século 3 d.C), período de desenvolvimento(século 4 - século 10) e período de reajuste (século 10 - século 19).
Durante o período de formação, a musica chinesa formou-se passo a passo e criou as bases para o seu futuro desenvolvimento; no período de desenvolvimento, a música chinesa conheceu grandes mudanças. Por um lado, a música estrangeira contribuiu para o desenvolvimento musical nacional e, por outro, a música chinesa começou a exercer influências no exterior; no período de reajuste, a cultura musical chinesa representada, pelas óperas e músicas, manteve estreito relacionamento com as classes populares, caracterizando-se por seus costumes e caráter social.
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