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Princesa do Pavão
2006-05-10 13:04:57    cri

Yang Liping, famosa dançarina da etnia Bai da China, interpreta a beleza da natureza e da vida humana através das suas lindas posturas e movimentos de dança.

Yang nasceu em 1958 numa família da etnia Bai em Dali, famosa cidade turística na província de Yunnan. Após o divórcio dos pais, ela vive com a mãe e três irmãos. Em vez das dificuldades e pobreza, Yang fica mais com a simplicidade e as danças coloridas da terra natal na sua memória.

Na família de Yang, ninguém conhece a arte coreográfica. Para ela, a dança é uma presente que a Natureza lhe concede:

"Eu acho que tenho jeito de dançar. Para mim, é fácil concretizar meus pensamentos e emoções através dos movimentos corporais. Parece-me que não existe nenhuma barreira que impede a harmonia entre meu coração e corpo".

Foi exatamente este seu jeito que a levou, apenas com 13 anos da idade, a entrar no Conjunto de Canto e Dança de Xishuangbanna. No conjunto, Yang sentiu-se muito feliz embora a recompensa do trabalho era insatisfatória.

"Quando nós fazíamos show nas aldeias, sempre morávamos em pequenos prédios de bambu. Logo abaixo, os jovens aldeões interpretavam o Bawu por toda a noite. E nós saíamos do quarto, conversando com eles. Era um amor puro e ingênuo".

No conjunto, Yang ficou conhecida por desempenhar o papel da 7ª princesa na ópera coreográfica Princesa do Pavão. Talvez seja a coincidência do destino, o pavão tornou-se posteriormente o símbolo da vida artística de Yang. Em 1981, com as interpretações perfeitas em Princesa do Pavão, ela foi admitida pelo Conjunto Central de Canto e Dança Tradicional.

Segundo a tradição, os dançarinos novatos do Conjunto devem receber treinamento em balé, e Yang não foi uma exceção. Mas o treinamento rígido e monótono de balé a fizeram sentir a perda da flexibilidade e da emoção. Por isso, ela resolveu a abandonar os treinamentos de balé, o que foi uma decisão considerada louca no círculo coreográfico de então.

Quando outros dançarinos faziam os treinamentos de balé, Yang foi sozinha ao parque, observando os movimentos do pavão. Em 1986, ela criou e interpretou a dança solo Alma do Pavão, e ganhou dois prêmios de primeira categoria na criação e interpretação no 2º Concurso Nacional de Coreografia.

Após o brilho da dança Alma do Pavão, Yang produziu sucessivamente outras danças como Países de Mulheres, Seda de Chuva, Duas Árvores, todas foram bem recebidas pelo público. Em 1992, ela realizou shows nas Filipinas, Cingapura, Rússia, Estados Unidos e Japão. Em 1997, ela recebeu o prêmio da melhor arte atribuído pelo Centro Internacional de Intercâmbio de Osaka, no Japão, e status de membro permanente da Associação Nacional das Filipinas.

O sucesso da dança de Yang consiste no seu estilo natural. Para imitar o pavão, Yang mantém por muitos anos as unhas longas. De acordo com ela, os pormenores são significativamente importantes:

"Alguns acham que não vale a pena prestar muita atenção aos pormenores devido à distância entre o público e o palco. Mas para mim, a arte coreográfica deve ser esmiuçada até a ponta do dedo do pé. Os olhos dos espectadores ficam sempre atentos".

Ao longo de sua carreira de mais de 20 anos, Yang está sempre se esforçando para um nível mais alto na arte coreográfica. Em 2004, a Imagem de Yunnan, coleção de cantos e danças nativos elaborada e interpretada principalmente por ela atraiu toda China e ganhou o Prêmio Flor de Lótus, que é considerado como o maior prêmio coreográfico da China.

Yang, filha da etnia Bai de Yunnan e considerada como poeta da dança por seus fãs, mostra para nós, através da sua linguagem corporal, o melhor sonho do Homem.

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