Segundo Holmes, as operações de assistência na situação de um desastre de qualquer natureza, de fato, representam uma tarefa dura e de longo prazo. "O tratamento de emergência pós-desastre não é suficiente, e também é preciso prestar atenção ao caso humanitário durante um longo período pós-calamidades. Os esforços do governo chinês na recuperação e reconstrução das regiões atingidas pelo sismo são um reflexo disso."

O subsecretário entende que o sucesso da mobilização e utilização de materiais e forças pelo governo chinês é a marca de uma ação de assistência de sucesso e uma experiência exemplar que deve ser seguida pelos demais países no mundo. Ele afirmou que, desde 1960, "a China tem obtido êxito nas áreas de prevenção e redução dos efeitos de calamidades, na busca constante de tecnologia correspondente ao desenvolvimento sustentável e na de assistência a outras nações no caso de ocorrência de desastres naturais". Holmes está confiante de que a China vai contribuir ainda mais para a evolução e segurança mundial, e espera que o país participe positivamente nas ações de assistência humanitária internacional.

Ele também se referiu especialmente ao grupo de especialistas chineses. Nos sismos ocorridos no Irã, em 2003, e no Paquistão, em 2005, e a tempestade tropical de Mianmar em 2008, o grupo de especialistas enviado chegou imediatamente às regiões afetadas depois de receber pedido de assistência e obteve altos apreços da comunidade internacional.

Holmes também enfatizou que a ajuda proporcionada pela China às operações de assistência da ONU garantiu a chegada rápida do pessoal de resgate às zonas afetadas. Ele segue na expectativa de que a parte chinesa dê ainda mais contribuições à causa de assistência humanitária internacional.