O ministro da Saúde do México, José Angel Cordova, confirmou ontem, que o número de contaminados da gripe A (H1N1) no país já chegou a 568, e 22 pessoas morreram. Dentro das últimas 24 horas, já morreram 11 suspeitos da gripe. No entanto, Cordova apontou, que conforme análise de dados recentes, a expansão do vírus no México apresentou um ápice entre os dias 23 e 28 de abril. No momento, a situação está num período de redução.

Segundo Cordova, o uso do medicamento anti-viral, aliado à uma série de outras medidas de emergência tomadas pelo governo, desempenharam um papel importante no controle da expansão da gripe.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, divulgou ontem que já foram confirmados 226 casos de infectados e uma morte pela gripe A (H1N1) nos 30 estados americanos. Conforme um funcionário da Saúde dos EUA, devido à expansão contínua do vírus, é possível que apareçam mais casos de contaminação ou de morte.

Por outro lado, de acordo com dados fornecidos pelo Canadá no dia 2, o país registrou mais 34 casos de infecção da gripe A (H1N1). Até agora, o número total dos infectados já chegou a 85.

Além disso, um funcionário do Departamento de Supervisão da Qualidade Alimentar do Canadá, confirmou em coletiva de imprensa realizada no dia 2, a existência de porcos contaminados pelo vírus da gripe A (H1N1) na província de Alberta. Há suspeitas de que a infecção dos animais tenha se dado pelo contato com um empregado da fazenda, vindo do México. É o primeiro caso no mundo de porcos contaminados com a epidemia. Ainda não há sinal de que o vírus A (H1N1) apresente variação depois da ocorrência da contaminação dos porcos.

Considerando que os infectados da gripe A (H1N1) se distribuem principalmente na América do Norte, a OMC decidiu manter o nível de alerta como 5. No entanto, com o aumento constante dos casos diagnosticados em outras regiões, a entidade não exclui a possibilidade de elevar o alerta para o nível 6.