Após 124 dias, a primeira frota da marinha chinesa, que inclui os destróieres "Wuhan" e "Haikou", regressou à base naval em Sanya, na província de Hainan, extremo sul do país, às 9h30 da manhã de hoje (28). A chegada dos navios marca a concretização da primeira etapa da escolta nas águas de Aden e Somália.
Na cerimônia de boas-vindas, o vice-chanceler chinês, Li Hui, declarou que o sucesso da escolta é de suma importância não somente para a defesa do país, como para o aumento do poderio da China.
A primeira frota da marinha chinesa, composta pelos destróieres "Wuhan", "Haikou" e do navio de abastecimento "Lago Weishan", partiu no dia 26 de dezembro do ano passado às águas de Aden e da Somália. Nesses quatro meses, a frota navegou por 33 mil milhas marítimas e concretizou a escolta de 212 navios em 41 lotes, batendo diversos recordes históricos para a marinha chinesa.
O membro da Comissão Militar Central do PCCh, Li Jinai, transmitiu os cumprimentos cordiais do presidente chinês, Hu Jintao, aos soldados da frota. Segundo ele, a escolta marca a primeira vez que a China utilizou de suas forças marítimas para executar uma missão humanitária em um país estrangeiro.
O comandante geral da frota, Du Jingchen, declarou em entrevista, que a primeira frota de escolta foi pioneira na história da marinha da China em vários fatores, e demonstrou a capacidade da marinha chinesa na concretização de tarefas militares.
Ele apresentou que a primeira frota chinesa realizou intercâmbios de formas diferentes com a marinha dos EUA, UE e dos outros países, e forneceu muitas experiências à realização contínua da missão de escolta.
Segundo informou Du Jingchen, a segunda frota da marinha chinesa já começou a executar oficialmente a missão de escolta à 0h do dia 16 de abril.
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