Além de enviar o destróier "USS Fitzgerald" para a atividade, o comandante da Marinha americana, Gary Roughead, também chefiou uma delegação em visita à China. Conforme a imprensa norte-americana, esta visita de Roughead, ocorrida logo após o confronto entre navios dos EUA e China no Mar do Sul da China, possui grande significado para os dois países e marca um passo muito importante para reduzir os conflitos entre as Marinhas das duas partes no futuro. Roughead avaliou positivamente as relações atuais entre as Marinhas dos dois países e enfatizou a importância de fortalecer cooperações e eliminar divergências. Segundo ele, a ação da China no combate contra os piratas da Somália impulsiona significamente as colaborações das duas Marinhas.

A França também enviou navios para a comemoração. Segundo a agência francesa AFP, neste evento, a China vai mostrar pela primeira vez o submarino nuclear. Sob monitoramento de diversos países do mundo, a construção da força militar chinesa tem como objetivo a paz, e não vai causar ameaças a outros países.

Como vizinho da China, a Rússia também participa do evento. A imprensa russa reportou oportunamente a notícia sobre a chegada do navio russo a Qingdao, e apresentou as atividades realizadas com a presença do cruzador "Varyag".

O Paquistão deu alta atenção à atividade. Além de mandar o destróier "Badr" e navio de abastecimento "Nasr", o chefe do Estado-Maior da Marinha paquistanesa, Bashir, vai comparecer à parada de gala. O Paquistão também avaliou positivamente o poderio da Marinha chinesa, e elogiu o seu desempenho destacado na manobra marítima multinacional "Paz-09", concretizada no Paquistão em março deste ano.

A imprensa da Índia também está acompanhando a participação da Marinha indiana na comemoração e enfatizou o significado importante da visita à China do chefe do Estado-Maior da Marinha, Sureesh Mehta. Segundo Mehta, o evento proporciona às Marinhas dos diversos países uma oportunidade preciosa de observar e conhecer de perto a Marinha chinesa.

Apesar do Japão não enviar navios para a comemoração, a atividade despertou muita atenção da imprensa japonesa. Como apontou o jornal japonês Asahi Shinbun, é a primeira vez que a China exibe publicamente seu destróier. A parada de gala permitirá conhecer suficientemente a fisionomia, as instalações e o preparo da Marinha chinesa. Enquanto a China mostra ao mundo seu poderio naval, também impulsiona os intercâmbios militares com outros países.