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Cooperação asiática recebe novas oportunidades
2009-04-20 14:30:27    cri

Foi encerrada ontem (19) a conferência anual do Fórum Asiático de Bo´ao 2009. Mais de 600 políticos, personalidades econômicas e estudiosos chineses e estrangeiros criaram novas oportunidades de cooperação para a Ásia em meio à crise financeira internacional.

As experiências históricas demonstram que a crise traz também novas oportunidades de cooperação. Durante a crise asiática em 1997, todos os blocos econômicos da Ásia reconheceram a necessidade da cooperação regional para enfrentar a crise. Daí nasceu o mecanismo de diálogo e cooperação entre a ASEAN e China, Japão e Coréia do Sul, a fim de ampliar o âmbito dos intercâmbios. Os impactos causados pela crise financeira global sobre a Ásia refletem-se principalmente sobre o setor econômico. Muitos blocos econômicos asiáticos dependem das exportações, que têm a Europa e os Estados Unidos como os principais destinos. Desde a expansão da crise financeira, com a diminuição das encomendas dessas duas regiões, vários blocos econômicos asiáticos enfrentaram uma redução das exportações e investimentos e o crescimento do desemprego. O reforço da cooperação regional e o modelo de desenvolvimento equilibrado são importantes para que a Ásia possa enfrentar a crise financeira internacional e superar as dificuldades.

De fato, "cooperação" foi uma palavra mencionada com freqüência no fórum. O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, apresentou cinco opiniões para o reforço da cooperação asiática; o ex-presidente das Filipinas, Fidel V. Ramos disse "Não provocar a queda do vizinho"; o ex-presidente norte-americano, George W. Bush, salientou que todos os blocos econômicos devem reforçar a cooperação para enfrentar a crise. Podemos dizer que, com a globalização econômica, nenhum bloco econômico pode ignorar o fracasso dos demais: em meio à crise, devem ajudar-se mutuamente. "Compartilhar a mesma sorte e cooperar olhando para o futuro" foi o consenso da conferência anual do Fórum Asiático de Bo´ao. Isso é muito valioso para a Ásia, que sofreu duas crises financeiras.

Apesar dos graves impactos causados pela crise financeira global, os blocos econômicos asiáticos ainda estão em boa situação. Além disso, a Ásia conta com as maiores reservas de divisas e o sistema financeiro mais estável. A economia ainda está crescendo e existe grande potencial de cooperação. O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, anunciou na conferência anual que o pacote de estímulo econômico aplicado pela China já obteve os resultados iniciais. O crescimento econômico atingiu 6,1% no primeiro trimestre, o que consolidou a confiança da Ásia para sair da crise com os esforços comuns.

O crescimento econômico da China, terceira economia do mundo, promoverá o desenvolvimento de toda a Ásia. Para a China, sem a estabilidade asiática, o crescimento nacional perderá a sólida base regional. Para isso, a China tem sido o promotor e construtor positivo da cooperação asiática.

Depois da crise de 1997, a China persistiu na desvalorização do renminbi, ajudando os blocos econômicos vizinhos a superarem a crise. Durante esta crise financeira, a China, a Coréia do Sul, Malásia, Indonésia e outros países asiáticos assinaram o acordo bilateral de troca monetária, além de promover a criação do fundo regional de reservas de divisas, com o valor de US$ 120 bilhões. Durante a conferência anual, Wen Jiabao anunciou o "fundo de investimento e cooperação China-ASEAN" com um valor de US$ 10 bilhões.

 
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