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Serviço médico básico abrigará todo o povo na China
2009-04-07 18:49:30    cri

Após três anos de elaboração, foi lançado na segunda-feira (6) o programa de reforma do sistema médico e de saúde da China. O documento definiu claramente que vai oferecer o acesso a serviços médicos básicos de toda a população como "produto público". Para especialistas, a nova rodada da reforma do sistema da saúde do país, que já foi reformado por várias vezes, baseia-se em interesse público e diminuirá a pressão financeira da população no tratamento médico. Ouça a seguir a reportagem:

De acordo com o plano, o governo vai definir os itens abrangidos em assistência médicas essenciais e, a partir deste ano, oferece gradualmente os serviços de prevenção de doenças, cuidados a mulheres e crianças e educação de saúde a habitantes urbanos e rurais. Segundo a meta de curto prazo, o país quer resolver os problemas de falta de acesso e alto preço de tratamentos médicos, enquanto a meta de longo prazo visa estabelecer o sistema de assistência médica básica, abrigando toda a população do país, oferecendo serviço seguro, eficiente, acessível e barato. Zhang Mao, vice-ministro de Saúde da China, disse à reportagem:

"O novo plano de reforma médica levam em consideração tanto as metas de curto prazo quanto de desenvolvimento em longo prazo. O conteúdo essencial é oferecer o serviço médico básico ao povo como um produto público, com o pensamento de que o sistema médico beneficiará cada um de nós."

No início da década 80, a China escolheu a mercantilização como o caminho da reforma do sistema de saúde do país. Porém, durante o processo de reforma, devido à falta de investimento governamental, aumento dos preços de medicamentos e concentração de recursos de assistência médica nas grandes cidades, o tratamento médico começou a ser procurado e caro.

Para melhorar a situação, o novo programa de reforma intensificou a responsabilidade do governo, que deve investir 850 bilhões de yuans em próximos três anos. O plano prioriza o estabelecimento de sistema de garantia médica essencial, criação de mecanismo nacional de medicamentos, reforma piloto em hospitais estatais, igualdade de serviço de saúde à população.

Além disso, o documento salienta a coordenação de regiões urbanas e rurais e desenvolvimentos regionais, dizendo que vai investir com mais força na rede de tratamento médico na zona rural e encorajar os médicos a trabalhar nos hospitais rurais e a região do centro e oeste do país, que é menos desenvolvida do que a zona litorânea e do leste.

Hu Linlin, adjunta do diretor do Centro de Pesquisa sobre Saúde e Desenvolvimento do Instituto de Administração Pública, da Universidade de Tsinghua, ressaltou que os agricultores terão mais benefícios com a reforma:

"O novo programa dá mais atenção à justiça. Antigamente, as zonas rurais beneficiaram muito menos do que as cidades, mas no futuro a situação vai mudar. O documento ainda definiu detalhadamente os planos de ação para os órgãos médicos em vilas e pequenas cidades."

Além da prioridade nas regiões rurais, a população urbana com baixa renda também terá mais facilidade e beneficio. Segundo o plano, os desempregados de empresas e fábricas falidas, trabalhadores no setor de economia privada, idosos, portadores de deficiência e crianças nas cidades serão abrigados no novo sistema médico.

Li Ling, a professora catedrática e também vice-diretora do Centro de Pesquisa da Economia Chinesa da Universidade de Beijing, enfatizou que a decisão do governo sobre a reforma médica possui mais significado no ambiente geral da crise financeira mundial:

"a reforma do serviço médico nacional não só resolverá o problema de acesso universal de assistência de saúde do povo, como também serve como um grande investimento público do governo, que vai ampliar a necessidade doméstica. Com a garantia médica, o povo pode gastar o dinheiro em outros lugares, que vai impulsionar o desenvolvimento econômico do país."

Entretanto, os especialistas apontaram que a reforma do sistema médico é um desafio para qualquer país no mundo, e assim como a China. O país deve tomar mais cuidado em promoção de reforma, com passos graduais, a fim de alcançar a meta de longo prazo com tranqüilidade.

 
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