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Comunidade internacional deve reagir de forma adequada ao lançamento de satélite da RPDC
2009-04-07 17:38:31    cri
A Agência Noticiosa Central da República Popular Democrática da Coréia (RPDC) divulgou, no dia 5, um comunicado conjunto ponderando que o país já lançou com sucesso o satélite de comunicação experimental Kwangmyongsong-2. Vale notar que os EUA, Coréia do Sul e Japão não tentaram impedir o lançamento do satélite. No entanto, a ação da RPDC despertou a atenção da comunidade internacional. O Conselho de Segurança (CS) da ONU convocou, no mesmo dia, uma conferência de emergência para discutir a questão, mas não tomou nenhuma decisão. Então, por que EUA, Japão e Coréia do Sul não impediram o lançamento da RPDC? Por que o CS não chegou a um acordo sobre isso? Em que direção segue a questão sobre o lançamento de satélite da RPDC? Especialistas chineses no assunto deram a sua opinião sobre estas questões, em entrevista à CRI. Ouça agora a reportagem:

Desta vez, a decisão da RPDC de lançar o satélite foi acompanhada pela comunidade internacional. Antes disso, EUA, Japão e Coréia do Sul alertaram que poderiam realizar impedimento caso a RPDC levasse adiante o lançamento. Porém, a seguir, EUA e Coréia do Sul mudaram de opinião. Com relação ao que teria levado os Estados Unidos a não tentar impedir, o vice-diretor do Instituto das Relações Internacionais da Universidade Popular da China, professor Jin Canrong, analisou que:

"Um motivo que levou os EUA a não impedir o lançamento do satélite da RPDC pode ser a tecnologia. Caso o impedimento ao satélite fracassasse, seria um grande impacto à sua credibilidade do sistema anti-mísseis. Afinal de contas, o sistema anti-mísseis ainda não tinha sido experimentado na prática. O segundo motivo, aparentemente, a RPDC e EUA mantêm relações um pouco tensas, mas são muitos frequentes os contatos entre ambas as partes. Isso demonstra que os laços entre RPDC e EUA são muito mais complicados do que na aparência. Além disso, se tivesse sido concretizado o impedimento, a parte norte-americana teria uma reação intensa, causando agravamento da crise."

Imediatamente após o anúncio do sucesso do lançamento, missões dos EUA, Reino Unido, França, Japão e Coréia do Sul na ONU começaram a discutir um projeto de resolução para o Conselho de Segurança. No entanto, as partes envolvidas não conseguiram convergências sobre a resposta à ação de Pyongyang durante a reunião emergencial no dia 5 e só concordou que vão continuar as consultas. Sobre a decisão do Conselho de Segurança, o diretor do Instituto de Pesquisas Estratégicas da Escola de Partido do Comitê Central do Partido Comunista da China, Zhang Liangui, disse:

"Talvez os países interessados tivessem divergências nesta questão. A maior divergência é se a RPDC teria violado a resolução N° 1718 do Conselho de Segurança da ONU, aprovada em junho. O documento estipula que o país não pode desenvolver a tecnologia de mísseis nem de armas de destruição maciça. Por isso, as discussões não tiveram resultados explícitos. O ponto essencial é que os interesses das potências nesta questão são diferentes."

Para Jin Canrong, a sensacionalização do Japão de lançamento da RPDC resultou dos próprios interesses.

"O motivo político é desviar a atenção pública do interior para o exterior. Tanto o partido no poder quanto a oposição tem baixa taxa de aprovação. O foco em uma questão externa ajudará a diminuir a pressão ao governo. O exagero da ameaça de mísseis de Pyongyang pode disponibilizar ao Japão razões justas para desenvolver suas próprias forças armadas. Por isso, o lançamento da RPDC ofereceu um bom pretexto para Tóquio."

Os especialistas concordaram que a comunidade internacional deve reagir de forma apropriada ao lançamento da RPDC. O representante permanente chinês na ONU, Zhang Yesui, disse que a resposta deve ser cuidadosa e proporcionar que a China participe das discussões com uma atitude séria, construtiva e responsável.

 
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