O presidente chinês Hu Jintao partiu de Beijing na madrugada de hoje com destino a Londres, onde vai participar da Cúpula do G-20. Mais cedo, Hu afirmou em entrevista concedida à Agência de Notícias Xinhua que, agindo de forma responsável, a China vai somar seus esforços aos de outros participantes para que a cúpula consiga êxitos pragmáticos.
Segundo Hu, diante do quadro complexo da economia internacional, as tarefas mais urgentes incluem: estabilizar o mais cedo possível o mercado financeiro internacional para recuperar a confiança das pessoas e das empresas; adotar medidas de incentivo à economia para garantir o desenvolvimento, o emprego e o padrão de vida da população; reprimir o protecionismo do comércio e investimento para diminuir impactos da crise sobre todos os países, especialmente os em desenvolvimento; promover reformas necessárias do sistema financeiro internacional para evitar a repetição da crise financeira.
Na reunião dos líderes do G20 em Washington, em novembro do ano passado, Hu Jintao proferiu um discurso esclarecendo as posições da China sobre o reforço das cooperações internacionais, a recuperação da estabilidade do mercado financeiro e a promoção do crescimento da economia mundial. Ele disse:
"Com responsabilidade e em parceria com a comunidade internacional, a China continuará reforçando cooperações para manter a estabilidade do mercado financeiro internacional."
Com esforços conjuntos, os líderes participantes da Cúpula de Washington chegaram ao consenso em muitas questões essenciais. Aquela reunião foi o primeiro passo do mundo para resolver a crise e reformar o sistema financeiro.
Agora, a Cúpula de Londres traz mais esperanças. O vice-ministro das Relações Exteriores da China, He Yafei, afirmou dias atrás:
"Com uma atitude construtiva, a China esforça-se para que a cúpula obtenha êxitos positivos e pragmáticos sobre as importantes questões mundiais."
Após o início da crise financeira, muitos países adotam grandes planos de incentivo à economia, o governo chinês lançou um pacote de estímulo de 4 trilhões de yuans. Na recém-terminada sessão anual da Assembléia Popular Nacional, o governo levantou a meta de 8% do crescimento do PIB. O primeiro-ministro chinês Wen Jiabao disse que a concretização da meta não é fácil, mas esse é o compromisso e a responsabilidade da China, e também mostra a confiança do país. Ele disse:
"Fazemos preparativos de longo prazo, também elaboramos planos para enfrentar dificuldades ainda maiores. Em qualquer momento, podemos adotar novas políticas de estímulo à economia."
Enquanto promove o crescimento estável da economia nacional, a China ainda participa ativamente das cooperações internacionais em resposta à crise financeira. Por exemplo, a China assinou com outros países e regiões acordos de troca de moedas com valor de 650 bilhões de yuans e criou um mecanismo de comunicação e cooperação com o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Além disso, a China persiste em manter interesses dos países em desenvolvimento, a fim de promover o desenvolvimento comum. O presidente Hu Jintao afirmou na Cúpula de Washington que a comunidade internacional deve prestar mais atenção e apoio para diminuir impactos da crise financeira sobre os países em desenvolvimento, em particular, os subdesenvolvidos.
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