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China está confiante na manutenção do crescimento econômico
2009-03-23 15:31:36    cri
Foi aberta ontem (22) em Beijing a reunião anual do Fórum de Desenvolvimento da China de 2009, que tem como tema "desenvolvimento e reforma da China na crise financeira global". O vice-primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, discursou na cerimônia de abertura ponderando que o país tem confiança, condição e capacidades para manter a tendência de crescimento econômico rápido e estável. Ele também apontou que, diante da crise, deve persistir na abertura e superar as dificuldades por meio de reforço de cooperações.

Desde o quarto trimestre do ano passado, a produção industrial chinesa vem desacelerando e o volume de comércio exterior sofreu uma redução brusca. Além disso, parte das empresas enfrentou dificuldades de gestão, e está aumentado a pressão de emprego. No entanto, no discurso de abertura, Li Keqiang declarou que a velocidade de crescimento econômico da China ainda ocupa o primeiro lugar do mundo, e não alteram o aspecto básico e tendência positiva das evoluções econômicas.

"A China está numa fase de desenvolvimento rápido de industrialização e urbanização. O país possui perspectiva ampla do mercado interno e grandes espaços de crescimento econômico, além dos abundantes recursos de mão-de-obra e fundos. No aspecto da resposta à crise financeira, o governo chinês reajustou oportunamente a direção da política de macroeconomia, e tem tomado uma série das medidas relativas. Temos confiança, condição e capacidades para manter a tendência de desenvolvimento rápido e estável da economia chinesa."

Li Keqiang afirmou que a China vai continuar adotando as medidas financeiras positivas e política monetária moderadamente relaxada, e esforçar-se para ampliar demanda interna, especialmente a demanda de consumo. O país também promoverá reajuste de estrutura econômica, e dará mais atenção à economia energética, preservação ambiental e ao desenvolvimento dos setores principais. Além disso, estão incluídos no plano do governo deste ano, a inovação tecnológica, impulsão de reforma nas áreas de finanças, preços e de empresas estatais e reforço da construção do sistema de garantia social.

De acordo com as personalidades estrangeiras do setor econômico que participaram da conferência, a elaboração das medidas em resposta à crise financeira pelo governo chinês demonstra a força econômica da China e aumento da capacidade de resistência aos riscos. O presidente do Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, declarou que o pacote de estímulo à economia no valor de quatro trilhões de yuans, elaborado pelo governo chinês, vai criar mais oportunidades de emprego e promover a estabilidade social.

"A China de hoje tem forte capacidade de resistir aos impactos do exterior em comparação a dez anos atrás, quando ocorreu a crise financeira asiática. Através de adoção da política econômica prudente por vários anos, a China tem obtido a posição internacional estável. Nas sessões anuais da APN e da CCPPCh que acabaram há pouco, o premiê chinês Wen Jiabao também sugeriu continuar adotando medidas para ampliar demanda interna a fim de responder à influência social trazida pela crise. Estou confiante de que a concretização das medidas atenderá às preocupações do grupo influenciado mais gravemente na crise."

No discurso, Li Keqiant também apontou que a China continuará a elevar o nível de abertura, e se opõe contra protecionismo comercial. Ele disse:

"Perante a crise financeira, a China vai persistir na abertura e superar as dificuldades por meio de cooperações e intercâmbios. Execução da estratégia aberta de benefício mútuo e oposição contra protecionismo comercial é sempre a posição da parte chinesa. Continuamos ampliando importação e acelerando a implantação da zona de comércio livre a fim de impulsionar integração econômica regional e compartilhar os interesses trazidos pela ampliação do mercado e pelo aprofundamento de divisão do trabalho."

Segundo Li Keqiang, a crise financeira internacional da atualidade é um desafio comum a todos e deve ser respondida em ação conjunta global. Ele assinalou especialmente que a China quer desempenhar um papel mais positivo neste aspecto.

"Os diversos países devem reforçar o diálogo e coordenações na política de macroeconomia e adotar medidas mais eficientes para impulsionar o desenvolvimento econômico. Ao mesmo tempo, devem estabelecer um sistema de comércio multilateral mais justo e aberto e uma nova ordem de finanças internacionais para proteger os interesses dos países em desenvolvimento e ajudar os países com rendas baixas a manter estabilidade financeira e crescimento econômico. Como grande país responsável em desenvolvimento, a China deseja desempenhar um maior papel nas colaborações internacionais e impulsionar, junto com os diversos países, o crescimento da economia global."

 
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