A China, a Índia e o Brasil foram considerados, como novos doadores potenciais da África e terão importantes papéis de cumprir nos esforços para reduzir o impacto da crise financeira global no continente.
Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU e atual presidente do Fórum Humanitário Global, disse que a China, a Índia e o Brasil podem ser recursos adicionais do Fundo Monetário Internacional (FMI) para que a África continue recebendo ajuda.
O ex-chefe da ONU qualificou outros países doadores da África como doadores tradicionais.
"A China tem um importante papel a desempenhar", afirmou Annan, acrescentando que o país "pode e está investindo na África".
O presidente da Tanzânia, Jakaya Kikwete assistiu à sessão plenária de abertura da conferência do FMI de dois dias para ministros africanos de Finanças e presidentes de bancos centrais.
No momento, ele assinalou que a China é um importante parceiro para o desenvolvimento do continente com seus investimentos, mercados e ajuda.
O diretor administrativo do FMI, Dominique Strauss-Kahn, concordou que a China tem um papel chave a desempenhar na África.
Ele descreveu o país asiático como o melhor que há na atual crise financeira com seu forte pacote de estímulos.
Chen Yuan, presidente do Banco de Desenvolvimento da China, foi convidado à conferência de Dar es Salaam, organizada em conjunto pelo FMI e o governo da Tanzânia.
O Banco de Desenvolvimento da China está encarregado do Fundo de Desenvolvimento Sino-Africano criado em 2006.
O Fundo, iniciado com US$ 1 bilhão, terá US$ 50 bilhões à disposição para o desenvolvimento da cooperação entre a China e a África em diversas áreas.
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