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China continua muito atraente para investimentos estrangeiros
2009-03-17 16:23:33    cri
O porta-voz do Ministério do Comércio da China, Yao Jian, afirmou ontem (17) que a China continua muito atraente para o investimento direto estrangeiro, apesar da redução de 26% do aproveitamento de capitais estrangeiros no primeiro bimestre deste ano e da desaceleração de investimentos em todo o globo.

Ele disse que o crescimento econômico estável, o mercado imenso e as políticas favoráveis do governo vão contribuir para elevar a confiança dos investidores estrangeiros. Vamos à reportagem de hoje.

De acordo com Yao, os dados mostram que a crise financeira global resultou em retração de ativos de muitas multinacionais, com uma significativa diminuição da capacidade e da vontade de investir. A situação influenciou a absorção de investimentos estrangeiros da China, mas os impactos ainda são limitados.

"Segundo as estatísticas da ONU, o investimento direto estrangeiro em 2008 caiu 21% no mundo inteiro e o número pode chegar a 30% em 2009, o que vai causar alguns impactos à China. Porém, a China ainda exerce forte atração sobre o investimento direto estrangeiro. Uma pesquisa recente do Conselho de Comércio EUA-China sugere que 88% das empresas entrevistadas que operam na China obtiveram lucros, 81% delas têm lucros maiores acima da média dos negócios em todo o globo e 85% tomam a China como o lugar preferido em ultramar para desenvolver seus negócios."

No primeiro bimestre deste ano, a China aplicou mais de US$ 13,3 bilhões, um declínio de 26% em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram criadas 2.700 empresas de capital estrangeiro, numa redução de 37%.

Para estimular o investimento estrangeiro, o Ministério do Comércio anunciou, na semana passada, que as autoridades provinciais do comércio podem autorizar a entrada de empresas estrangeiras de investimento com capital registrado inferior a US$ 100 milhões. Antes, a competência era do próprio ministério. A entidade também afirmou que vai dar maior incentivo ao investimento de empresas de alta tecnologia, proteção ambiental e serviços modernos.

O analista-chefe do instituto de pesquisas China Economic Business Monitor, Su Chang, considera que se o reajuste estrutural do investimento estrangeiro se adaptar ao aprimoramento da estrutura econômica entre as regiões, haverá benefício mútuo.

"A empresa Foxconn, por exemplo, apesar de fechar algumas fábricas em Shenzhen, abriu novas unidades em Shanxi. A empresa de chip da Intel foi transferida de Shanghai para Chengdu. O reajuste neste momento pode ser benéfico para a estabilidade da economia chinesa."

Para Su, em comparação com outras economias, a China tem muitas vantagens na atração de investimentos estrangeiros:

"A China possui um grande contingente de mão de obra barata. A expansão da produção vai reduzir o custo. Se quiser abrir uma fábrica de mesma dimensão em outras economias, vai sofrer limitações de mão de obra. Além disso, a China tem um grande mercado."

No ano passado, a China absorveu mais de US$ 90 bilhões, um aumento de 23% comparando com 2007. A estrutura industrial e regional do investimento estrangeiro vem sendo aperfeiçoada. O uso de capitais estrangeiros nas áreas de agricultura e serviços registrou uma expansão significativa.

 
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