A sessão anual da Assembléia Popular Nacional (APN), supremo órgão de poder do país, começou hoje (5) às 9h em Beijing. os líderes do partido e de Estado participam da reunião.
Desde 2008, a China vem enfrentando os impactos da crise financeira internacional, o aumento da pressão do desenvolvimento econômico e o agravamento das contradições estruturais da economia. Por isso, a realização desta sessão anual da APN atrai grande atenção do país e do mundo.
As empresas enfrentam muitas dificuldades de operação, a demanda enfraqueceu e a pressão do mercado de emprego aumenta rapidamente. Todos esses problemas serão debatidos na reunião. Ao mesmo tempo, a parte do pacote de estímulo à economia que está alistada no orçamento do governo ainda precisa ser aprovada pela APN.
Na reunião anual, a Assembléia Popular Nacional (APN), supremo órgão de poder do país, tem como principais funções deliberar e aprovar o relatório de trabalho do ano do governo chinês, elaborar leis e decidir a nomeação e demissão de cargos importantes.
Neste ano, mais de 2900 representantes participam do evento. Assumindo a responsabilidade para 1,3 bilhão de pessoas, eles vão deliberar sobre o relatório de trabalho do governo deste ano. Diante dos efeitos negativos da crise financeira, eles devem levantar opiniões e propostas ao governo em relação a problemas como a desaceleração do crescimento econômico e o aumento da pressão de desemprego. Ao mesmo tempo, os representantes ainda vão deliberar sobre as políticas e medidas adotadas pelo governo para saúde, educação, moradia e subsídios aos desempregados, entre outros aspectos, a fim de garantir que a qualidade de vida da população não seja afetada gravemente pela crise econômica.
Desde que o governo chinês lançou as dez medidas para ampliar a demanda interna, no fim do ano passado, a aplicação do pacote de 4 trilhões de yuans para o estímulo à economia tem atraído grande atenção. Nesta reunião, os representantes vão verificar cuidadosamente o orçamento, o destino e a utilização concreta das verbas, exigindo que os órgãos responsáveis do governo revelem informações e detalhes relevantes, evitem lançar projetos para ganhar fama e prestígio e garantam a transparência da aplicação.
Se tratada adequadamente, a crise financeira internacional pode se tornar uma boa oportunidade para a China. Com a crise, o maior desafio que os representantes têm pela frente é encontrar meios de conduzir as reformas estruturais nas áreas econômica e social para concretizar a transformação do modelo de crescimento. De acordo com a imprensa, antes de vir a Beijing, os representantes já tinham feito investigações e estudos e consultado opiniões da população para formular suas propostas. Agora, só acompanhamos o andamento da reunião anual da APN.
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