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Relatório de trabalho mostra confiança chinesa diante da crise financeira
2009-03-05 16:05:35    cri
A 11ª Assembléia Popular Nacional (APN) da China, supremo órgão legislativo, abriu hoje (5) pela manhã em Beijing sua segunda sessão anual. Na ocasião, o premiê chinês Wen Jiabao apresentou o relatório sobre o trabalho de governo perante os cerca de 3.000 delegados.

Apresentando um grande numero de dados e fatos, o relatório de Wen mostra que o governo chinês possui capacidade e confiança para responder à crise financeira global e manter o crescimento econômico estável e relativamente rápido. O relatório também reflete a maior atenção do governo chinês ao bem-estar e à harmonia social.

Com base na atual situação interna e externa, o relatório, de cerca de 20 mil palavras, define como prioridades do governo este ano a resposta à crise financeira e a manutenção do crescimento econômico estável e relativamente rápido. O relatório de trabalho mostra a confiança do governo chinês na capacidade de vencer o "combate":

"Não mudaram os aspectos essenciais e a tendência positiva de longo prazo da economia chinesa. Temos completa confiança, condições e capacidade de contornar as adversidades."

Na realidade, a confiança do governo chinês é oriunda dos êxitos notáveis alcançados no desenvolvimento socioeconômico do ano passado. Apesar dos impactos da desaceleração do incremento econômico mundial e do grande terremoto de Sichuan, a economia chinesa manteve um crescimento em ritmo estável e relativamente rápido. O Produto Interno Bruto ultrapassou os 30 trilhões de yuans, um aumento de 9% comparando com 2007. De modo geral, as metas definidas no relatório de trabalho do ano passado foram cumpridas.

A confiança também vem do suporte do governo chinês nos primeiros desafios da crise financeira global. A política macroeconômica da China passou de "prevenir o superaquecimento e a inflação" a "ampliar a demanda doméstica e manter o crescimento". As duas políticas, que parecem contraditórias, mostram as medidas adotadas pelo governo chinês em vista da conjuntura universal.

O governo chinês passou a adotar uma política financeira ativa e uma política monetária moderadamente relaxada e lançou um pacote de 4 trilhões de yuans para estímulo à economia, além de elaborar planos de reajuste e reativação de setores importantes como siderúrgico e automotivo. Tanto a rapidez quanto a intensidade das políticas foram raras. Wen disse em seu relatório que os esforços do governo surtiram efeitos:

"As medidas desempenharam um papel essencial na amenização das contradições na operação econômica, aumento da confiança e manutenção do crescimento econômico."

A confiança chinesa se reflete nas metas para o incremento econômico deste ano. A economia chinesa registrou um crescimento inferior a 7% no quarto trimestre de 2008, aumentando a pressão econômica assimétrica. Além disso, várias potências econômicas previram recessão para este ano. No entanto, o governo chinês definiu a meta de crescimento econômico de 8%, demonstrando a confiança e a determinação do governo chinês. Wen avaliou:

"Queria sublinhar aqui que, ao projetar o crescimento do PIB em 8%, foram levadas em consideração tanto a nossa necessidade quanto a nossa capacidade de sustentar o desenvolvimento. Para o nosso país, uma nação em desenvolvimento com 1,3 bilhão de habitantes, a criação de mais empregos, o aumento da renda da população e a manutenção da estabilidade requerem o crescimento econômico a um ritmo relativamente rápido. Enquanto houver políticas corretas e medidas adequadas e bem-implementadas, será possível cumprir a meta."

Porém, com a gravidade da situação, não é fácil alcançar essa meta. O premiê reconheceu que os impactos da crise financeira ainda não se mostraram completamente e os múltiplos fatores desfavoráveis impõem dificuldades e desafios sem precedentes à China:

"Este é um ano de chave para o cumprimento do 11º Plano Qüinqüenal e também o ano mais difícil desde o início do novo século. São pesadas as tarefas de reforma, desenvolvimento e estabilidade."

Experiências evidenciam que o investimento do governo é muito importante para estimular o crescimento econômico. Este ano, o investimento do governo chinês em setores importantes vai superar 900 bilhões de yuans. Além disso, a China vai diminuir os encargos de empresas e indivíduos num valor equivalente a 500 bilhões de yuans, por meios como redução de impostos.

O investimento e a redução de impostos em grande escala sem dúvida vão aumentar o déficit. O relatório de Wen não evita o problema, dizendo que o governo chinês prevê um déficit de 750 bilhões de yuans para 2009, 570 bilhões acima do valor de 2008. Também aprovou o lançamento de 200 bilhões de yuans de títulos de crédito. Quanto a isso, o premiê afirmou que o déficit está dentro do alcance.

"O déficit nacional soma 950 bilhões de yuans, representando 3% do PIB. Com a redução contínua do déficit nos anos anteriores, o país tem condições de suportar o volume deste ano de forma segura."

O governo chinês também vai dar maior atenção à elevação do padrão de vida da população. Wen disse que a atenção às condições de vida do povo e a promoção da harmonia constituem um dos princípios do trabalho do governo neste ano:

"É preciso dar mais atenção ao padrão de vida da população e à promoção da harmonia em tempos de dificuldade."

 
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