O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, disse recentemente que as relações entre a parte continental chinesa e Taiwan entraram em uma nova fase de desenvolvimento pacífico.
Wen fez o comentário ao participar de um bate-papo online organizado pelo site da internet do goveno central (www.gov.cn) e pelo site da Xinhua (www.xinhuanet.com).
Houve mudanças significativas nas relações entre a parte continental e a ilha. Em 15 de dezembro de 2008, os voos, o serviço de correio e o transporte marítimo diretos foram retomados após uma suspensão de 59 anos por causa de motivos políticos.
As mudanças foram implantadas depois de uma reunião histórica entre Chen Yunlin, chefe da Associação para as Relações entre os dois lados do Estreito de Taiwan (ARATS, sigla em inglês), com sede na parte continental chinesa, e Chiang Pin-kung, chefe da Fundação para os Intercâmbios do Estreito de Taiwan (SEF, sigla em inglês), com sede na ilha, entre os dias 3 e 7 de novembro de 2008.
O premiê disse que as empresas e o povo de Taiwan estão muito preocupados com as relações através do Estreito.
"Queria aproveitar essa oportunidade para manifestar a nossa posição. Esperamos melhorar a cooperação com Taiwan para lidar em conjunto com a crise financeira global", acrescentou Wen.
Wen disse que as duas partes devem aumentar o intercâmbio e a cooperação econômica através de negociações.
"Este tipo de negociações beneficiará os povos dos dois lados e ajudará a garantir a estabilidade e o desenvolvimento de ambos os lados", explicou o premiê Wen.
Wen Jiabao, expressou esperança de que a parte continental da China e Taiwan possam dar as mãos para lidar com a atual crise financeira global.
A parte continental da China e Taiwan devem criar um mecanismo de intercâmbio e cooperação econômicos via negociações, considerou.
Tal cooperação poderá beneficiar a economia dos dois lados do estreito de Taiwan e ajudar a promover a estabilidade em ambos os lados, disse o chefe do governo chinês.
Wen Jiabao bateu papo hoje à tarde com internautas pelo portal oficial do governo chinês (www.gov.cn) e pelo portal da Xinhua (www.xinhuanet.com). A conversa foi transmitida ao vivo tanto em textos como em vídeos.
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