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China divulga livro branco de "50 anos de reforma democrática do Tibete"
2009-03-02 16:50:13    cri
O Gabinete de Imprensa do Conselho de Estado da China divulgou hoje (2) o livro branco de "50 anos de reforma democrática do Tibete". Este é o 8º livro branco sobre a região autônoma elaborado pelo governo chinês.

O documento assinala que a reforma democrática do Tibete não apenas é um evento importante para o desenvolvimento social e progresso de direitos humanos do povo tibetano, como também tem um significado especial no desenvolvimento da humanidade e dos direitos humanos no mundo.

O livro é composto por cinco partes, a saber, prefácio, sociedade de servidão, reforma democrática, mudanças dramáticas de meio século no Tibete e conclusão. São apresentados de forma minuciosa o contexto histórico, o processo e os resultados da reforma da região.

Segundo o livro branco, até 1959, o Tibete era uma sociedade de servidão mais obscura do que a Europa Medieval. Naquele tempo, o 14º Dalai Lama era o líder do governo local do Tibete e o representante geral dos senhores, acumulando os poderes políticos e religiosos.

Os altos funcionários, a nobreza e o alto clero representavam apenas 5% da população total do Tibete, mas controlavam a maior parte dos meios de produção e bens culturais. Os servos, que correspondiam a 95% da população tibetana, não possuíam materiais de produção e eram privados das liberdades pessoais. Eles viviam em condições miseráveis e em extrema pobreza.

O livro branco cita várias obras escritas por estrangeiros descrevendo a realidade local antes da reforma democrática. Segundo o tibetologista Tom Grumfeld, da Universidade Estatal de Nova York, antes de 1940, na região leste do Tibete, 38% das famílias nunca tinham chá, 51% não podiam comprar óleo e 75% tinham de comer ervas silvestres cozidas com ossos bovinos.

De acordo com o documento, não há evidências comprovando que o Tibete era um paraíso isolado do mundo real. O sistema de servidão refreou o desenvolvimento. A servidão só acabou em meados do século XX.

Com um grande número de fatos, o livro branco apresenta o processo da reforma democrática do Tibete. Em 1951, o governo central assinou o Acordo sobre Medidas da Libertação Pacífica do Tibete, destacando que o governo local deve realizar a reforma de maneira autônoma. No entanto, com o apoio de forças externas antichinesas, a classe dirigente do Tibete se opôs à reforma e tentou manter o sistema de servidão.

Em 10 de março de 1959, o governo local tibetano rescindiu o acordo e iniciou uma revolta com ajuda de forças antichinesas. A insurreição havia sido conspirada por dois anos. O governo central e o povo tibetano agiram em conjunto para solucionar o motim. Em 28 de março, o primeiro-ministro Zhou Enlai anunciou a dissolução do governo local do Tibete e a abolição da servidão, libertando os milhões de escravos.

Após o fim da revolta, o governo central executou uma série de reformas no Tibete. Os escravos se tornaram os proprietários de terra e os tibetanos obtiveram a liberdade de credo. Foi adotado o sufrágio no Tibete e o povo passou a ser o dono da região.

O livro branco diz que desde a realização da reforma democrática do Tibete, houve mudanças drásticas em todos os aspectos. Foi criada em 1965 a Região Autônoma do Tibete e estabelecido o sistema de autonomia regional de minoria étnica.

Entre 1951 e 2008, o governo central investiu mais de 100 bilhões de yuans na construção infra-estrutural do Tibete. Desde 1994, a região autônoma tem tido um crescimento médio de 12,8%, acima da média nacional.

Ao mesmo tempo, as condições de vida da população tibetana melhoraram de forma considerável. A população local passou a gozar dos direitos à habitação, saúde e educação e seus direitos à religião são respeitados.

 
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