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Missão de compras chinesa visita Alemanha
2009-02-26 14:43:05    cri

 A delegação comercial chinesa, liderada pelo ministro do Comércio, Chen Deming, visitou ontem (25) a Alemanha e assinou acordos de grande valor de compra e cooperação. Diante da crise financeira global, a iniciativa tem um significado importante para promover a liberalização comercial de ambos os países, a abertura mútua de mercado, o combate ao protecionismo e saída das dificuldades atuais.

A visita da delegação comercial chinesa à Alemanha é a concretização do acordo de compra firmado durante a última visita do primeiro-ministro, Wen Jiabao, à Europa. A missão é composta por mais de cem empresas chinesas, dos setores de fabricação de maquinário, eletrônico, automóveis, telecomunicações e serviços. Chen Deming falou sobre o motivo da visita:

"A missão de compras tem vários significados. Queremos levar nossa confiança à Europa e demonstrar que persistimos na abertura comercial e que somos contra o protecionismo. Além disso, precisamos aproveitar a oportunidade para promover o reajuste estrutural e transformar o modelo do desenvolvimento, assim como importar as tecnologias, equipamentos e serviços que necessitamos. Com isso, combinamos a elevação da confiança das ambas as partes e o reajuste estrutural do nosso próprio."

Um total de 36 empresas chinesas assinou ontem em Berlim acordos de compra ou cooperação, com um valor somando US$ 10 bilhões. Os produtos envolvidos incluem maquinário, eletrônicos, automóveis, têxteis, medicina, fabricação de papel e serviços. Para Chen, isso reflete a postura explícita chinesa de opor o protecionismo e a disposição do país de lidar com o problema junto com a Europa.

O conceito aberto do governo chinês e sua atitude ativa e responsável diante da crise foram elogiados pelo meio econômico alemão. O ministro da Economia e Tecnologia do país, Karl Theodor zu Guttenberg, considera que a abertura do mercado chinês aumentou consideravelmente e a missão chinesa contribuirá para aprofundar as colaborações sino-européias:

"Os governos da China e da Alemanha adotaram medidas imediatas e efetivas para combater a crise financeira. No entanto, a dependência do plano de estímulo de um único país não pode impulsionar completamente a fraca demanda do mercado mundial. Por isso, a intensificação dos contatos comerciais entre a Alemanha e a China é muito importante. Neste período difícil, a missão de compras chinesa transmite o sinal de confiança e o protecionismo é resposta errada à crise financeira. Nesse caso, os dois países decidiram promover em conjunto as negociações da Rodada de Doha e prevenir a inclinação ao protecionismo na elaboração de planos."

O governo chinês está tentando combater a crise financeira com a ampliação da demanda doméstica e divulgou planos de reativação das indústrias como automóveis, siderurgia, informações, indústria leve e petroquímica. Os planos abriram um espaço mais amplo das colaborações sino-alemãs nestas áreas. A Corporação de CNR da China foi comprar centros de processamento de controle digital e equipamentos de soldadura, voltados para a elevação da velocidade de ferrovias do país. O vice-economista-chefe da companhia, Cao Guobing, considera que a compra vai trazer benefícios a ambos os lados:

"Os equipamentos de processamento de qualidade da Alemanha vão assegurar o sucesso da aceleração ferroviária da China. A nossa visita é uma boa oportunidade para promover a cooperação de longo prazo com empresas alemãs. Acho que isso é de benefício mútuo e vamos obter apoio da parte alemã na entrega e preços de produtos."

O gigante alemão Thyssen Krupp é parceiro da Corporação de CNR da China. O plano de vender parte das tecnologias essenciais de trem magnético da companhia à China é um dos projetos mais atraentes da missão chinesa. O alto funcionário Klaus Potthoff disse:

"Este é o enquadramento típico de benefício mútuo. Por um lado, o parceiro chinês pode obter alta tecnologia de qualidade da Alemanha. Por outro lado, as empresas alemãs podem comprar produtos chineses. Os dois países têm contatos econômicos estreitos, o que constitui a boa base para as cooperações bilaterais."

 
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