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Como se pode politizar a cultura e a tradição?
2009-02-20 15:56:14    cri

Para os tibetanos, o próximo dia 25 de fevereiro será o primeiro dia do ano do boi de terra segundo o calendário tibetano. Com a breve chegada desta data importante, toda a Região Autônoma do Tibete está se enchendo de uma atmosfera auspiciosa e alegre. No entanto, dias atrás, a camarilha do Dalai Lama instigou publicamente os tibetanos a não celebrar essa festa tradicional mais importante, influenciando negativamente a atmosfera festiva que os tibetanos estão vivendo.

A etnia tibetana possui uma história longa e cultura encantadora. As religiões, literatura, arquitetura, música, costumes folclóricos e outras manifestações são partes inalienáveis de uma rica cultura tradicional. De acordo com registros históricos, a tradição do ano novo pelo calendário tibetano remonta ao ano de 1026 com uma história milenar. Essa festa tradicional de maior importância para os tibetanos começa no primeiro dia do ano novo tibetano, e se estende por 15 dias, quando os membros da família se reúnem.

Então, porque a camarilha do Dalai Lama, que se considera representante dos tibetanos, instiga os tibetanos a não celebrar o ano novo tibetano? Quais são os verdadeiros objetivos?

Neste ano comemoram-se os 50 anos da reforma democrática no Tibete. Em março de 1959, a classe dirigente do Tibete quebrou o acordo da libertação pacífica da região assinado com o governo central e realizou uma revolta armada, que foi reprimida em curto tempo. Depois, o Dalai Lama e os seus seguidores refugiaram-se na Índia, o que simboliza o fim da desumana escravidão adotada pela camarilha do Dalai Lama. Nos 50 anos passados até agora, aconteceram grandes mudanças no Tibete, milhões de servos foram libertados e conseguiram um padrão de vida antes inimaginável. Porém, a camarilha do Dalai Lama não se conforma com o fracasso, querendo aproveitar a comemoração de 50 anos da reforma democrática na região para realizar uma nova onda de protestos. Organizações para a independência tibetana, como o Congresso da Juventude Tibetana (TYC, na sigla em inglês), anunciaram que vão tornar o ano de 2009 "negro". Assim, instigar os tibetanos a não celebrar o ano novo tibetano é exatamente uma das medidas tomadas pelo Dalai Lama para internacionalizar a questão tibetana e perturbar a normal ordem social da região.

A politização da festa tradicional do ano novo tibetano demonstra que a camarilha do Dalai Lama não se importa em sabotar a tradição e cultura tibetanas para atingir seus objetivos políticos. Tais ações prejudicam a vida normal da população tibetana, bem como a cultura e tradição milenares.

Na realidade, a camarilha do Dalai Lama sempre toma a cultura tibetana como pretexto. No ano passado, após o incidente de 14 de março no Tibete, o Dalai Lama julgando-se o protetor da cultura tibetana, realizou uma visita a vários países e levantou a opinião de autonomia cultural do Tibete, cujo objetivo verdadeiro é concretizar através disso a independência do chamado "Grande Tibete" que ocupa um quarto do território chinês. Agora, o Dalai Lama instiga a população tibetana a não celebrar o ano novo tradicional, o que desmascara sua hipocrisia sobre a proteção da cultura tradicional da região e demonstra que a cultura e tradição tibetanas são apenas um meio político para a camarilha do Dalai Lama.

Mas a etnia tibetana é uma nação que respeita a tradição e o ano novo tibetano sempre foi um elemento importante da sua cultura. Dias atrás, o governo regional do Tibete anunciou um feriado prolongado de sete dias durante o ano novo tibetano, como de costume. Atualmente, as pessoas de toda a região estão ocupadas com os preparativos para a festa. O vice-presidente da comissão permanente da Assembléia Popular Regional do Tibete, Nyima Tsering, disse: "O ano novo tibetano é um festival tradicional, todos os familiares reúnem-se para celebrar a boa colheita e a alegria de viver. Por que não celebrar o ano novo?"

 
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