Os ativos totais de fundo de divisas de Hong Kong chegaram a US$ 201 bilhões no fim do ano passado, US$ 16,9 bilhões a mais que no fim de novembro passado, revelou sexta-feira a Autoridade Monetária de Hong Kong (AMHK).
Os ativos em divisas estrangeiras aumentaram US$ 16,76 bilhões em dezembro e os de dólares de HK aumentaram o equivalente a US$ 219 milhões.
O aumento nos ativos de divisas se deveu principalmente às compras de divisas estrangeiras com dólares de HK e os lucros de valorização de investimentos em divisas estrangeiras, assinalou a AMHK, banco central local.
A AMHK atribuiu o aumento dos ativos de dólares de HK, principalmente, ao aumento na balança do sistema bancário e nos empréstimos bancários. Estes aumentos foram compensados pela venda de dólares de HK por divisas estrangeiras e arrecadações fiscais.
A Base Monetária no fim de dezembro foi de US$ 65,37 bilhões, 21% a mais que em novembro, devido aos aumentos na Balança Agregada e Certificados de Dívida entre a demanda de temporada por bilhetes de banco pelas festas de Natal e Ano-novo.
Não obstante, o Fundo de Divisas teve perda recorde de US$ 9,6 bilhões em investimentos o ano passado.
Segundo outra fonte, empresários da Região Administrativa Especial de Hong Kong têm baixas expectativas com relação à situação comercial no primeiro trimestre, em relação ao trimestre anterior, devido à influência da crise financeira global, informou sexta-feira a mais recente pesquisa do Departamento de Censo e Estatísticas (DCE) do governo local.
Segundo os resultados da Ppesquisa Trimestral de Tendência dos Negócios do DCE, os empresários da cidade estão, em geral, menos pessimistas sobre a situação do emprego comparando-se com as perspetivas econômicas. O DCE indicou que a situação do comércio em vários setores na região piorou atualmente e este ano terá muitos desafios em meio à gravidade da crise econômica global.
A pesquisa mostra que 59% das pessoas consultadas nos setores econômicos previram um panorama pior, enquanto apenas 6% esperaram melhoria. O setor de hospedagem e de alimentação, principalmente hotéis e restaurantes, possuem uma situação desfavorável, como cerca de 80% dos entrevistados do setor acreditando que o negócio se deteriore.
O setor civil, comercial, de importação e exportação e as vendas no atacado também têm panorama pessimista no futuro, já o imobiliário foi relativamente mais otimista em relação às expectativas comercial e empregatícia, especialmente entre os entrevistados que se dedicam aos serviços de manutenção, de acordo com o levantamento.
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