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Concretização do pacote de socorro ao mercado da UE encontra dificuldades
2009-02-10 14:56:49    cri

Com o agravamento da crise financeira no bloco, como concretizar o pacote de estímulo à economia já se tornou a prioridade da União Européia (UE), mas é difícil reativar a economia da organização que já está na recessão e o futuro não é nada otimista.

O presidente da Comissão Européia José Manuel Barroso telefonou ontem (9) ao primeiro-ministro da República Tcheca, país que ocupa a presidência rotativa da UE, Mirek Topolanek. Ambas as partes decidiram realizar uma reunião informal dos líderes da EU, no fim deste mês, para avaliar a eficiência das políticas de socorro ao mercado dos países membros, no quadro do pacote da UE de estímulo à economia. O encontro também servirá para preparar a cúpula da primavera da EU, no dia 19 de Março. Além disso, os ministros das Finanças de países europeus vão promover conferência regular mensal hoje (10) para discutir a coordenação das ações dos diversos países no enfretamento da crise financeira. Isso mostra que a "ação coordenada" será o ítem principal da agenda da UE antes da cúpula da primavera.

De fato, a "ação coordenada" já se tornou expressão frequente dentro da EU, desde a crise financeira atingir a Europa, no Outono do ano passado, porque a situação confusa dos países membros na crise nunca foi alterada essencialmente. Para socorrer a economia do bloco nos impactos da crise financeira, os líderes da UE aprovaram, em Dezembro de 2008, o pacote de estímulo à economia de 200 bilhões de euros e tentaram coordenar ações dos países para enfrentar, conjuntamente, a crise financeira. Mas até agora, poucos resultados foram obtidos.

Quanto às políticas financeiras de ampliação, como o aumento da despesa pública e redução de impostos, os países também não têm ações coordenadas. O aumento da despesa pública já tem muitos efeitos negativos nas finanças públicas da UE. A redução de impostos significa mais diminuição do rendimento do governo e piora o risco de déficit financeiro. Por isso, a UE tem grande dificuldade em coordenar as posições dos diversos países neste aspecto.

O problema que chama mais atenção é o protecionismo e nacionalismo. A França revelou recentemente que o governo vai oferecer apoio de 6 bilhões de euros às empresas de produção de automóveis do país, com a premissa de que as empresas fundem suas fábricas dentro do país para garantir empregos. A indústria energética britânica também teve várias greves, recentemente, em protesto contra os trabalhadores estrangeiros que ocupam empregos dos britânicos. Sobre isso, a UE já advertiu que o protecionismo vai prejudicar a competição normal do mercado. Além disso, as medidas de redução de juros, mencionadas no pacote de estímulo à economia da EU, também não têm efeitos notáveis.

Analistas ponderam que a recessão da economia da UE é um processo a longo prazo e o socorro ao mercado não pode ter efeito imediato. Agora, a primeira tarefa da UE deve ser "controle da situação", para garantir que a crise financeira não prejudique mais a economia do bloco, e procurar a maneira de reativar a economia.

 
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